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Factors that interfere with total physical inactivity in overweight women

 
 
 
 
 
 
 

Abstract


Objective: to investigate the variables that interfere with total physical inactivity in overweight women. Methods: cross-sectional research that collected sociodemographic data, self-perceived health, self-efficacy for physical activity, weight, and height in 142 women. The International Physical Activity Questionnaire was used to evaluate physical activity. Descriptive and inferential statistics were used. A 5% statistical significance level was adopted. Results: the prevalence of total physical inactivity was 34.5%. A significant association between total physical inactivity and age was found in the bivariate analysis. In the multivariate analysis, only women with regular and poor self-perceived health showed an increase of 124% and 150%, respectively, of total physical inactivity. Conclusion: physical inactivity was associated with regular and poor self-perception of health, being a health parameter for the development of health promotion policies and actions. Descriptors: Motor Activity; Epidemiologic Factors; Women; Obesity; Sedentary Behavior. *Extraído de projeto intitulado “Monitoramento remoto de enfermagem de mulheres com excesso de peso”, Universidade Federal da Bahia, 2015. 1Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil. 2Fundação Osvaldo Cruz. Salvador, BA, Brasil. Autor correspondente: Fernanda Carneiro Mussi Rua Basílio da Gama, 241 Canela CEP: 40231-300. Salvador, BA, Brasil. E-mail: [email protected] EDITOR CHEFE: Viviane Martins da Silva EDITOR ASSOCIADO: Renan Alves Silva Fernanda Carneiro Mussi1 Taise Santos do Nascimento1 Cátia Suely Palmeira1 Francisco José Gondim Pitanga1 Flávia Silva Ferreira1 Ana Carla Carvalho Coelho1 Carlos Antônio de Souza Teles Santos2 Como citar este artigo: Mussi FC, Nascimento TS, Palmeira CS, Pitanga FJG, Ferreira FS, Coelho ACC, et al. Factors that interfere with total physical inactivity in overweight women. Rev Rene. 2021;22:e61717. DOI: https://doi.org/10.15253/2175-6783.20212261717 Mussi FC, Nascimento TS, Palmeira CS, Pitanga FJG, Ferreira FS, Coelho ACC, et al Rev Rene. 2021;22:e61717. 2 Introdução A atividade física regular contribui para a saúde física, mental e social, promovendo o bem-estar e o envelhecimento saudável. Apesar disso, estima-se que 23,0% da população mundial não tenha alcançado os níveis globais recomendados em 2016(1). No Brasil, o nível insuficiente de atividade física atingiu 44,8% da população adulta no ano de 2019(2). A inatividade física expõe mais de 1,4 bilhões de adultos ao risco de desenvolver ou exacerbar doenças crônicas não transmissíveis(3). O impacto econômico proveniente dessas doenças é oneroso e responsável pelo elevado custo com medicamentos, internação hospitalar e consultas clínicas. Os custos com a população fisicamente inativa e com doenças crônicas estão incluídos nos principais gastos em saúde pública(4). A atividade física é definida como qualquer movimento corporal com gasto energético maior que os níveis de repouso(1). Os seus domínios incluem trabalho, deslocamento, ambiente doméstico e lazer(5) e, se realizada regularmente, com duração e intensidade suficientes, traz benefícios à saúde incluindo o combate a obesidade(1). Para obtenção dos benefícios recomenda-se a prática de pelo menos 150 minutos por semana, de intensidade leve ou moderada ou, no mínimo, de 75 minutos de atividade vigorosa por semana(1). A inatividade física total é caracterizada quando o indivíduo não atinge essa recomendação, considerando a análise das dimensões da atividade física. Os fatores que interferem na inatividade física têm sido alvo de pesquisas nacionais(6) e internacionais recentes(7-10) sobretudo realizados com a população em geral e trabalhadores. Nesses, destacam-se as questões de gênero como os papéis de esposa e cuidadora, as experiências relacionadas com o corpo, os transtornos mentais comuns, o padrão de sono(8), a idade(8-9), o suporte social, a autoeficácia (estresse, falta de motivação, prazer, energia, habilidades esportivas), as condições financeiras, o ambiente construído(9-10), a segurança pública, o nível de escolaridade(8,10), a autoavaliação da saúde, o uso de tecnologias e o clima(9). Entretanto, estudos sobre fatores associados ao nível de atividade física em mulheres com sobrepeso e obesidade são escassos. Destaca-se um estudo americano que observou que o medo de injúria e a influência social (apoio de familiares ou amigos e barreiras culturais) aumentaram em 2,3 vezes a probabilidade de barreira para a atividade física em mulheres acima do peso comparadas àquelas com peso normal(7). Não foram encontrados estudos atuais que avaliaram os fatores associados ao nível insuficiente de atividade física total, especificamente em mulheres com excesso de peso, na literatura nacional e internacional, mesmo sabendo que a inatividade física é mais frequente no sexo feminino e que a atividade física é um ponto crítico no combate aos efeitos adversos da obesidade, reconhecida como problema de saúde pública mundial(1). A identificação das variáveis associadas ao nível de inatividade física total, proposta nessa investigação, avança no conhecimento de barreiras enfrentadas por mulheres com excesso de peso para o engajamento nessa prática e evidencia a sua vulnerabilidade ao adoecimento. Além disso, pode orientar a equipe de saúde na criação e condução de estratégias e programas educativos efetivos visando minimizar riscos à saúde. Com base no exposto, o presente trabalho teve como objetivo investigar as variáveis que interferem na inatividade física total em mulheres com excesso de peso.

Volume 22
Pages None
DOI 10.15253/2175-6783.20212261717
Language English
Journal None

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