Revista em Agronegócio e Meio Ambiente | 2021

Teores naturais de níquel em solos de três regiões do Estado de Santa Catarina

 
 
 
 
 

Abstract


Elementos-traço, tal como o níquel, são de ocorrência natural no ambiente, e seus teores são muito variáveis e correlacionam-se com o material de origem. Na crosta terrestre, a abundância média de Ni é estimada em 20 mg kg-1 e, nas plantas, teores entre 0,06 a 2 mg kg-1 são considerados adequados. Contudo, a intensa ação do homem sobre o ambiente através de processos industriais e práticas agrícolas tem alterado estes teores nos solos e os elevados a níveis considerados tóxicos para as plantas e animais. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar os teores naturais de níquel em solos de três regiões do Estado de Santa Catarina, e assim nortear valores de prevenção para tal elemento. Foram avaliados os teores de níquel em solos de três regiões do Estado, sendo estes coletados em áreas sem ação antrópica e na camada de 0-20 cm. As amostras foram digeridas e os teores de níquel quantificados por absorção atômica. Os solos da serra catarinense foram os que apresentaram os maiores teores de Ni, com um valor médio de 17,94 mg kg-1. Dentro das regiões estudadas não foram observadas diferenças entre os perfis de cada uma das regiões. Os teores de Ni tiveram correlação positiva com os teores de carbono orgânico, soma de bases e capacidade de troca de cátions e não tiveram correlação com os teores de argila. Existem diferenças para teores de níquel entre cada uma das regiões, sendo importante estudos de quantificação de forma regionalizada para que estas diferenças sejam abrangidas.

Volume 14
Pages None
DOI 10.17765/2176-9168.2021V14N2E8000
Language English
Journal Revista em Agronegócio e Meio Ambiente

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