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Relacionamento com o treinador e resiliência de atletas paralímpicos de atletismo: a etiologia da deficiência como um fator interveniente
Abstract
O presente estudo teve como objetivo investigar a qualidade do relacionamento com o treinador e a resiliencia de atletas paralimpicos de atletismo em funcao da etiologia da deficiencia. Fizeram parte deste estudo 49 atletas paralimpicos participantes da Etapa Norte/Nordeste de Atletismo 2019. A media de idade foi de 32,84±10,86 anos e o tempo de pratica de 10,86±6,46 anos. Como instrumentos foram utilizados o Questionario de Relacionamento Treinador-Atleta (CART-Q) - versao atleta e a Escala de Resiliencia de Connor-Davidson (CD-RISC). A analise de dados foi realizada por meio dos testes de Shapiro-Wilk, U de Mann-Whitney e o coeficiente de correlacao de Spearman (p 0,05). Em relacao a resiliencia, verificou-se que os homens apresentaram maior escore na dimensao de adaptabilidade-tolerância (p=0,016), enquanto os atletas com deficiencia adquirida apresentaram maior escores nas subescalas de adaptabilidade-tolerância (p = 0,022), amparo (p = 0,023) e intuicao (p = 0,007). Verificou-se correlacao significativa (p < 0,05), positiva e fraca da dimensao de comprometimento e com a tenacidade (r=0,33). Concluiu-se que a etiologia da deficiencia parece ser um fator interveniente na adaptabilidade do atleta paralimpico, uma vez que os atletas com deficiencia adquirida apresentaram maior adaptabilidade que os atletas com deficiencia congenita.