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La cuestión fronteriza y la crisis epidemiológica en Europa y América del Sur: una mirada desde las Relaciones Internacionales

 

Abstract


espanolAnte la coyuntura extraordinaria producida por la pandemia del virus SARS-COV-2 y desde las Relaciones Internacionales (RRII), es necesario analizar criticamente los estudios de fronteras a la luz del regreso al centro de la escena del Estado y su jurisdiccion sobre el territorio, frente a una crisis epidemiologica de magnitudes globales. En particular, porque siguiendo las viejas reglas del sistema internacional moderno, la reaccion mas inmediata y la opcion considerada eficiente de cara a una situacion extrema fue sellar las fronteras. En la multiplicidad de acontecimientos parece relevante un analisis critico de la bibliografia y las medidas urgentes tomadas por los Estados de la Union Europea y de Suramerica, para reubicar la cuestion de las fronteras interestatales en un mundo donde su protagonismo se ha revitalizado significativamente. De esta manera, el objetivo del presente articulo es realizar un estudio descriptivo e interpretativo sobre la cuestion fronteriza durante la pandemia, en las dos regiones seleccionadas. Metodologicamente, el trabajo se centra en examinar criticamente la bibliografia especifica, los discursos y dispositivos oficiales sobre integracion regional y cooperacion transfronteriza. A traves del seguimiento en prensa de informacion referida a la crisis pandemica, esos enunciados son puestos en discusion frente a la instrumentalizacion de medidas estatales en respuesta a la pandemia global en los primeros meses de crisis: febrero-mayo 2020. A partir de este analisis, se reconocen dos tendencias vinculadas a las RRII y a la cuestion fronteriza: mayor estadocentrismo y menor intensidad globalista; asi, se identifica una recentralizacion en miradas clasicas de las RRII sobre la cuestion fronteras, en particular, en terminos de soberania y territorio. portuguesDiante da conjuntura extraordinaria produzida pela pandemia ocasionada pelo virus Sars-CoV-2 e a partir das Relacoes Internacionais, e necessario analisar criticamente os estudos de fronteiras a luz do retorno ao centro da cena do Estado e sua jurisdicao sobre o territorio, ante uma crise epidemiologica de magnitude global. Em particular, porque, seguindo as velhas regras do sistema internacional moderno, a reacao mais imediata e a opcao considerada eficiente para enfrentar uma situacao extrema foi fechar fronteiras. Na multiplicidade de acontecimentos, parece relevante uma analise critica da bibliografia e das medidas urgentes tomadas pelos Estados da Uniao Europeia e da America do Sul, para reposicionar a questao das fronteiras interestatais em um mundo onde seu protagonismo tem sido revitalizado significativamente. Dessa maneira, o objetivo deste artigo e realizar um estudo descritivo e interpretativo sobre a questao fronteirica durante a pandemia, nas duas regioes selecionadas. Metodologicamente, o trabalho esta focado em examinar criticamente a bibliografia especifica, os discursos e os dispositivos oficiais sobre integracao regional e cooperacao transfronteirica. Por meio do seguimento em imprensa de informacoes sobre a crise pandemica, esses enunciados sao colocados em debate ante a instrumentacao de medidas estatais em resposta a pandemia global nos primeiros meses de crise: fevereiro-marco de 2020. A partir desta analise, sao reconhecidas duas tendencias vinculadas as Relacoes Internacionais e a questao fronteirica: maior Estadocentrismo e menor intensidade globalista. Assim, e identificada uma recentralizacao em visoes classicas das Relacoes Internacionais sobre a questao das fronteiras, em particular, em termos de soberania e territorio. Este artigo de revisao examina, criticamente, a literatura especifica a qual sao adicionados discursos oficiais sobre integracao regional e cooperacao transfronteirica, em ambas regioes selecionadas. Essas declaracoes serao discutidas diante da instrumentalizacao das medidas estatais em resposta a pandemia global; divididas em as duas etapas: fevereiro-abril e maio-julho de 2020. A partir dessa analise, duas tendencias sao reconhecidas, tanto para o RRII quanto para a questao da fronteira: maior estadocentrismo e menor intensidade globalista. EnglishGiven the extraordinary situation produced by the SARS-COV-2 virus pandemic, it is necessary to critically analyze border studies from international relations (IR) as the State and its jurisdiction over the territory have retaken the stage amidst a global epidemiological crisis. Therefore, following the modern international system’s old rules, the most immediate reaction and the option considered efficient in such an extreme situation is to close borders. A critical analysis of the literature and the States’ urgent measures in the European Union and South America seems relevant to relocate the issue of interstate borders in a world where their role has revived. This article intends to carry out a descriptive and interpretive study on the border issue during the pandemic in the two selected regions. Methodologically, it focuses on critically examining specific bibliography, official discourses, and devices on regional integration and cross-border cooperation. Through the follow-up of press information on the pandemic crisis, these statements are discussed against state measure instrumentalization in response to the global pandemic in the first months of the crisis (February- May 2020). Based on this analysis, we recognize two trends related to IR and the border issue: greater state-centrism and less globalist intensity, thus identifying a re-centralization in the classic IR views on sovereignty and territory.

Volume 16
Pages 179-196
DOI 10.18359/RIES.5100
Language English
Journal None

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