Revista Memorare | 2019
A perspectiva ciborgue, identidade e diferença em Dawn (1987), de Octavia E. Butler
Abstract
O ciborgue e constantemente utilizado para representar as complexas e constantes transformacoes identitarias que constituem a humanidade posmoderna. Esperamos refletir acerca da problematica proposta por Octavia Butler acerca do corpo ciborgue relacionando-o a subjetividade identitaria humana a fim de suscitar o debate acerca da nossa propria realidade enquanto sujeitos metamorficos, pos-modernos. E nessa perspectiva que trabalharemos com a obra Dawn (1987), de Octavia E. Butler, objetivando analisar a transformacao do corpo humano para um corpo ciborgue entendendo esse processo como metafora para o romper de fronteiras principalmente identitarias e o seu rejeitar como metafora para a visao essencialista acerca da diferenca. Para isso, utilizaremos Tomaz Tadeu (2009), Chris Gray, Steven Mentor e Heidi Figueroa-Sarriera (1995) e Donna Haraway (2009), para discutir a teoria do ciborgue e Gloria Anzaldua (1987), Ernesto Laclau (1990), Edward Said (1995), e Stuart Hall (2006; 2011) para discutir a questoes sobre identidade e diferenca.