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A relação entre sífilis congênita e o tratamento do parceiro da gestante: um estudo epidemiológico.
Abstract
A sifilis congenita e uma doenca infectocontagiosa responsavel por desfechos desfavoraveis e custos para saude publica. O rastreamento pre-natal sorologico e a medida mais importante para identificar os fatores de risco para sifilis congenita e a infeccao transplacentaria pode ocorrer em qualquer fase da gravidez. O presente artigo tem como objetivo demonstrar a relacao do aumento de casos de sifilis congenita com o nao tratamento dos parceiros de gestantes portadoras de sifilis. Esse estudo e transversal descritivo demonstrando um aumento do numero de casos de sifilis congenita quando nao ha tratamento do parceiro da gestante, ainda que ela tenha realizado o tratamento, no Estado do Rio de Janeiro, no periodo de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. A plataforma DATASUS foi utilizada para obtencao dos dados.\xa0 Atraves dos dados, nota-se que em gestantes com pre-natal realizado e parceiros tratados, o ano de menor incidencia de sifilis congenita foi 2013 com um total de 412 casos e o ano com o maior numero de casos foi 2015 com um total de 831. Em 2017, a queda foi mais significativa, reduzindo pela metade o total de casos se comparado a 2016, com um valor total de 447. Ja em comparacao as gestantes cujos parceiros nao foram tratados, no periodo compreendido entre 2013 a 2016 a incidencia de sifilis congenita foi ascendente. Este estudo mostrou a importância de um pre-natal bem realizado para deteccao de gestantes portadoras de sifilis, assim como seu seguimento e o tratamento do seu parceiro.