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ENVELHECIMENTO ATIVO PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
Abstract
O aumento da população idosa é um fenômeno mundial e está associado a diversos fatores, como a queda da natalidade, a mortalidade infantil, os avanços científicos e tecnológicos e as melhorias na qualidade de vida, bem como a concretização de políticas públicas na área do trabalho, habitação, saúde, previdência e assistência social (DÁTILO; CORDEIRO, 2015). No tocante à dimensão biológica, o envelhecimento caracteriza-se por apresentar vulnerabilidade às agressões dos meios interno e externo, resultando na redução das funções morfológicas e funcionais dos órgãos. Essas alterações ocorrem em nível celular, tecidual, orgânico e nos sistemas, diminuindo a reserva fisiológica e os sistemas de defesa e de adaptação ao meio e deixa o idoso mais susceptível a enfermidades (MOURA, 2010). O ritmo acelerado do processo de envelhecimento da população, a tendência ao sedentarismo e inadequados hábitos alimentares, dentre outros fatores contribuem para os crescentes níveis de incidência, prevalência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e para a mortalidade por estas doenças (FRANCISCO et al, 2010). Para que o envelhecimento seja uma experiência positiva, uma vida mais longa deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação e segurança para melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas, o Envelhecimento Ativo proposto pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 2005). Nesse enfoque, este estudo objetiva identificar na literatura brasileira estratégias para a promoção do envelhecimento saudável, com vistas a nortear os serviços de saúde para implementação de ações que incentivem os idosos a melhorar o estilo de vida e envelhecer de forma saudável.