Revista Perspectiva | 2021

Tessituras pós-modernas em respiração artificial, de Ricardo Piglia e à mão esquerda, de Fausto Wolff

 

Abstract


Observando as questões pós-modernas ligadas à literatura contemporânea, bem como o apelo comparatista, tão em voga na atualidade, este artigo busca subsidiar brevemente algumas particularidades da metaficção historiográfica e analisar aspectos da pós-modernidade sobre os corpus-escritos de duas obras em particular: Respiração Artificial, de Ricardo Piglia (2010) e À mão esquerda, de Fausto Wolff (2007). Das obras em questão pretende-se extrair pequenas características que são costumeiramente consideradas pós-modernas, como a rediscussão de aspectos históricos, fundamentais para a história recente dos dois países de onde as obras provêm: Argentina e Brasil; o multiperspectivismo, pela clara evidência de que se contrastam diferentes formas de enxergar determinado fato ou história; e a fragmentação, onde a inferência do leitor se torna mais necessária, que se somarão à metaficção historiográfica para constituir uma análise pós-moderna dos dois romances. Como constructo básico para essas reflexões, serão utilizados autores como Eco (2002) e Hutcheon (1991). Ademais, a análise se dará de forma qualitativa em abordagem bibliográfica, observando algumas dessas características nos romances e ressaltando sua importância para a constituição da obra literária. \n\xa0

Volume None
Pages None
DOI 10.31512/PERSP.V.44.N.168.2020.38.P.93-104
Language English
Journal Revista Perspectiva

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