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Conhecimentos e práticas parentais sobre medidas preventivas de acidentes domésticos e de viação

 
 
 
 
 
 

Abstract


Objetivos: Avaliar os conhecimentos e praticas dos pais sobre medidas preventivas de acidentes domesticos e de viacao. Tipo de estudo: Estudo observacional descritivo e analitico. Local: Unidade de Saude Familiar Camelias, Agrupamento de Centros de Saude Grande Porto VII – Gaia. Populacao: Criancas entre os 0 meses e 6 anos de idade. Metodos: Aplicacao de um questionario preenchido pelos pais das criancas observadas na Consulta de Saude Infantil e Juvenil, entre maio e julho de 2016. O questionario incluiu a caracterizacao sociofamiliar, a avaliacao dos conhecimentos sobre o tema, as medidas de prevencao utilizadas e a historia pessoal de acidentes. A analise estatistica dos dados foi realizado atraves do programa SPSS® 21.0. Resultados: Obtiveram-se 121 questionarios; 62,0% das criancas eram do sexo masculino, mediana de idade de 15,0 meses. Quanto aos metodos de protecao usados no domicilio: 26,1% nao tem protetores de tomadas, 57,9% nao tem sistema de protecao de janelas, 30,8% nao guarda os medicamentos em locais seguros, 48,7% tem as substâncias perigosas facilmente acessiveis, 3 tem arma de fogo em casa, duas delas carregadas. A existencia de um centro de intoxicacoes era desconhecida por 37,2% das familias. Dos lactentes com idade ≤ 6 meses, 19,4% dorme com almofada/peluches, 35,5% dorme em decubito ventral/lateral e 61,3% realiza sestas fora da cama. Relativamente a seguranca rodoviaria, 20,2% ja viajou sem sistema de retencao, 17,6% com os cintos desapertados e 40,6% desconhecia a idade legalmente permitida para viajar com a crianca no sentido do trânsito. A historia pessoal de acidente foi referida em 20,7%, com predominio das quedas e queimaduras. Conclusao: Uma percentagem consideravel de familias desconhece ou nao pratica metodos de prevencao de acidentes. Este dado e fundamental para adaptar e tornar mais efetiva a intervencao dos profissionais de saude neste contexto contribuindo para diminuicao do seu impacto na saude publica.

Volume 35
Pages 186-195
DOI 10.32385/RPMGF.V35I3.12286
Language English
Journal None

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