Research, Society and Development | 2021

Neurobiologia do autismo infantil

 
 

Abstract


Objetivo: discutir as caracteristicas neurobiologicas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em criancas. Metodologia: foi realizada uma revisao narrativa com artigos dos ultimos 10 anos (2010-2020), nas bases de dados PsycINFO, Medline, PubMed, SciELO, LILACS e Periodicos CAPES. Utilizaram-se como descritores “Autismo Infantil”, “Transtorno Autista”, “Infância”, “Ciclo Vital”, “Neurodesenvolvimento Infantil”, “Neurobiologia”, “Neurociencias”, “Neuroanatomia”, “Neurofisiologia”, “Transtorno do Espectro Autista” e o Booleano “AND”. Todos estes materiais foram lidos na integra, categorizados e, posteriormente, analisados criticamente. Resultados e discussao: em individuos com TEA, ha uma diminuicao da conectividade entre o cortex pre-frontal medial e o cortex cingulado posterior; esta diminuicao esta relacionada a uma funcao social inferior quando comparada com criancas normais. Alteracao semelhante foi encontrada em relacao a rede frontoparietal relacionando-se aos comportamentos repetitivos observados no transtorno. Ha, tambem, a hipotese relacionada a uma disfuncao cerebelar e, mais especificamente, que a delecao da Proteina 1 do Complexo Esclerose Tuberosa (TSC1) – gene que codifica a proteina hamartina – nas celulas de Purkinje, reflita nos deficits sociais e comportamentais em individuos com TEA. Alem disso, e sugerido que o fenotipo do transtorno esteja associado a uma perturbacao nos circuitos que conectam o cerebelo ao cortex pre-frontal medial e, tambem, a uma maior ativacao desta ultima regiao. Conclusao: ainda nao se tem uma conclusao satisfatoria e patognomonica da neurobiologia do TEA em criancas; as alteracoes neurofuncionais mais comuns no TEA estao relacionadas as redes cerebelares e as Celulas de Purkinje.

Volume 10
Pages None
DOI 10.33448/rsd-v10i1.11495
Language English
Journal Research, Society and Development

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