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Estudo da toxicidade aguda e da atividade gastroprotetora da Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl. / Study of acute toxicity and gastroprotective activity of Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl.

 
 
 
 
 

Abstract


As ulceras pepticas sao afeccoes do trato gastrintestinal provenientes de um desequilibrio entre os fatores agressivos e protetores da mucosa gastrica, sendo a mesma considerada um problema de saude que acomete milhares de pessoas no mundo todo. A terapeutica vigente dessa doenca tem apresentado efeitos adversos, alto custo e prevalencia da recidiva fazendo com que seja necessaria a busca de novos medicamentos que possibilitem o desenvolvimento e aprimoramento de novos agentes terapeuticos para o tratamento desta doenca. E neste contexto que extratos de plantas medicinais encontram-se entre as mais prosperas fontes de novas terapias para esta enfermidade. Nesta perspectiva, utilizou-se o criterio quimiotaxonomico e etnofarmacologico para selecionar a especie vegetal Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl rica em terpenos, acidos graxos e flavonoides, e por ser usada pela populacao no tratamento da ulcera gastrica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e a atividade gastroprotetora do extrato etanolico bruto da Wissadula periplocifolia (L.) C. Presl por meio de modelos experimentais. Para isso foram utilizados os modelos de toxicidade aguda, bem como a inducao aguda de ulceras gastricas por agente lesivo (etanol acidificado). De acordo com os dados analisados os resultados sugerem baixa toxicidade, com uma Dose Letal 50% maior que 2.000 mg/kg e nao houve alteracoes comportamentais, nem alteracoes no consumo de agua e racao e nos pesos dos orgaos animais (rins, coracao, baco), exceto no peso do figado dos animais machos tratados com o EEtOH- Wp em relacao ao respectivo grupo controle, sendo este um dado isolado, nao inferindo sinais de toxicidade. Foi observada alteracoes na evolucao ponderal das femeas, no entanto, esses dados nao permitem inferir toxicidade considerando que o peso do grupo controle no inicio do experimento ja estava superior (p<0,001) quando comparado com o grupo tratado inicial. Alem disso, o extrato apresentou atividade gastroprotetora nas doses orais de 62.5, 125, 250 e 500 mg/kg no modelo experimental avaliado.

Volume 7
Pages 41481-41507
DOI 10.34117/BJDV7N4-556
Language English
Journal None

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