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LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA O VÍRUS INFLUENZA E A HIPÓTESE DE VACINAÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

 
 
 
 

Abstract


A cobertura vacinal adequada é de extrema importância para o controle e prevenção de doenças, além disso, as vacinas são cada vez mais completas. Tendo o calendário vacinal, padronizado pela Organização Mundial de Saúde, elaborado para priorizar indivíduos saudáveis. Sendo a vacina contra influenza, administrada anualmente para grupos elegíveis que comparecem aos centros de saúde. Atualmente o Brasil está envolvido no desenvolvimento de duas Vacinas Contra o Coronavírus (VacCo) que após os testes e a aprovação poderá ser comercializada e aplicada. Ao atingir esta etapa, é importante a adesão popular à vacinação para prevenção de moléstias e para diminuir a transmissão do vírus.Analisar a partir dos valores percentuais da População Estimada Residente no Brasil e Regiões (PopEst) com a Cobertura Vacinal (CobVac) e a quantidade de Doses Aplicadas de Vacinas contra o Vírus Influenza (VacInf), e os números de Óbitos Acumulados por Coronavírus por 100 milhões de habitantes (ObtCo). Após isso, discutir os resultados obtidos, assim, contribuir e ampliar os estudos sobre este assunto.A fonte das informações de ObtCo registrados até o dia 10 de outubro de 2020, CobVace VacInf, no período de 2010 e 2020, extraídas do Ministério da Saúde, utilizando o TABNET no site DATASUS e openDataSUS. Para PopEst nos anos de 2010 até 2020 fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.Com o auxílio de tabelas e gráficos do programa Microsoft Excel para a comparação dos valores.A 1ª comparação de dados foi entre PopEst e CobVac, no período de 2010 até 2020. Tendo o melhor CobVacno ano de 2015. Sendo o menor em 2016 e em 2020 com o penúltimo.A 2º comparação de dados foi entre PopEst e VacInf, no período de 2010 até 2020. Os valores percentuais para esta vacina não atingiram 9%. Apresentando aumento em 2020 em comparação aos 3 anos anteriores.A 3ª comparação de dados foi entre ObtCo, CobVace VacInf no período de 2020. Apresentando um possível padrão associativo na Região Sul de menor ObtCo, maior CobVace segunda VacInf. Já a Região Norte também apresentou correspondências com maior ObtCo, segunda menor CobVac, e segunda menor VacInf.O objetivo deste estudo foi atingido e pelos dados obtidos é evidente o baixo VacInf. Assim, caso os números de vacinados pela VacCo forem semelhantes aos números de VacInf, é bem provável que ocorra baixa vacinação. Portanto, novos estudos com dados obtidos após o término da vacinação são necessários para discutir as hipóteses a seguir, criadas a partir deste artigo:Se os números apresentarem-se abaixo do esperado, como incentivar a população a aderir ao uso da VacCo? Quais os motivos de uma taxa baixa VacInf?Os órgãos responsáveis pelo incentivo a vacinação poderiam contribuir para melhorar a VacInf?Se números satisfatórios de VacCo, como adequar também para as outras? As estratégias do Programa Nacional de Imunizações podem ser aprimoradas para atender a população de maneira mais efetiva?

Volume 57
Pages 049-050
DOI 10.46311/2318-0579.57.S1.049-050
Language English
Journal None

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