Frequência da COVID-19 e a percepção dos fatores de risco após 14 meses de pandemia: uma pesquisa de opinião.

Abstract

Objetivou-se apresentar resultados de uma pesquisa de opinião em relação a frequência da COVID-19 e a percepção dos fatores de risco associados após 14 meses da pandemia no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, com dados obtidos em formulário digital criado no Google Forms e enviado através do WhatsApp, no períodode março em 2021, realizado por discentes vinculados a um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé, sob CAAE: 55102516.0, 0000.5699; GT-FARISAU/UFRJ – Campus Macaé e participação PIBIC-EM. Elaborou-se um questionário com 10 perguntas objetivas e os voluntários foram convidados de forma aleatória. Para verificação dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Incluiu-se 158 voluntários, onde a frequência da COVID-19 foi n=114 (72%); n=141 (89%) relataram que o novo coronavírus é transmitido por compartilhamento de celular; n=156 (99%) reconhecem a necessidade do uso da máscara e do distanciamento social mesmo com a vacinação da população; n=139 (88%) não acreditam que alimentação equilibrada imuniza contra COVID-19 e que é necessária vacina contra o vírus. Conclusão: Os resultados aqui apresentados apesar de revelar apenasa percepção dos participantes deste estudo e não de toda a população brasileira, nota-se que a ciência para contrapor notícias falsas e a desinformação e, assim, cumprir com o compromisso com a sociedade e com as boas práticas de pesquisa digital mostra-se necessária para que os indivíduos adquiram a capacidade de distinguir aquilo que é confiável do que não é.