COORTE - Revista Científica do Hospital Santa Rosa | 2021

Malformações congênitas e mortalidade infantil: Análise transversal descritiva.

 
 
 
 
 
 
 

Abstract


O conceito para Malformação Congênita (MC), segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), define qualquer defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural ou funcional, causado por fatores genéticos, ambientais ou mistos. O artigo a seguir tem como objetivo relacionar dados como idade materna, prematuridade, sexo da criança, afecções pré, pós e neonatais, idade do diagnóstico, visando estabelecer uma relação entre tais estratificações e os fatores de risco para maior ocorrência de malformações congênitas, para o estabelecimento de condutas preventivas direcionadas, visto que esse item tem se tornado, cada vez mais, um agravante para o índice de mortalidade infantil. Como base de dados utilizados o Dw-Web, plataforma da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), onde pudemos analisar dados de mortalidade e malformação infantil de 765 crianças nascidas no ano de 2016, ou com até um ano de idade, no período de janeiro a dezembro, na cidade de Cuiabá-MT. Utilizou-se o programa Epi Info 7 para realizar a análise, onde concluiu-se que as malformações fetais congênitas representam 20,7% da mortalidade infantil registrada, seguida por doenças infecciosas e parasitarias (8,6%), doenças do aparelho respiratório (7,4%) e doenças do sistema nervoso (2,2%). Em suma, a idade materna, principalmente no extremo inferior (menores de 18 anos), parece estar diretamente ligada com os casos de malformação congênita. Contudo, nem todos os casos de malformação congênita estão associados a mortalidade infantil propriamente dita.Palavras-chave: Malformação congênita; Gravidez de risco; Complicações perinatais; Pré-Natal; Agravos perinatais.

Volume None
Pages None
DOI 10.52908/COORTE.V0I12.187
Language English
Journal COORTE - Revista Científica do Hospital Santa Rosa

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