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Comparação das barreiras percebidas para a prática de atividade física de acordo com o sexo e nível de atividade física.

 
 
 

Abstract


Objetivo: Relatar as barreiras percebidas para a prática de atividade física no lazer pelos adolescentes e comparar de acordo com o sexo e nível de atividade física. Métodos: Estudo transversal, conduzido em 2018 com uma amostra representativa de 1518 adolescentes. As barreiras e o nível de atividade física foram avaliados por meio de instrumentos validados. Os adolescentes foram separados em três grupos: inativos, insuficientemente ativos, ativos. Resultados: Meninas reportaram com mais frequência: “não ter companhia” (33.2%; 34.9%; 31.9%) e “preguiça” (30.0%; 38.7%; 31.3%), sendo respectivamente: inativas, insuficientemente ativas e ativas. “Acha chato”, “clima” e “não ter como pagar” apresentaram diferenças estatísticas entre os grupos. Meninos inativos fisicamente reportaram com mais frequência: “não ter alguém para levar” (30.8%), “preguiça” e “não ter companhia” (30.1%, ambas). Insuficientemente ativos “não ter companhia” (37.6%) e “clima” (38.6%). Ativos reportaram “falta de locais” (38.7%) e “não ter alguém para levar” (36.2%). Apenas a barreira “não ter motivação” apresentou diferença significativa. Conclusão: “Não ter companhia” e “preguiça” foram as barreiras mais citadas por meninas em todos os grupos. Meninas insuficientemente ativas apresentaram diferenças significativas, para: “acha chato”, “clima” e “não tem como pagar”. Meninos reportaram com mais frequência as barreiras: “não ter alguém para levar”, “preguiça”, “não ter companhia”, “clima”, “falta de locais”. Quando comparado com os demais grupos apenas a barreira “não ter motivação” apresentou diferença significativa para o grupo de meninos.\n Objective: To compare the perceived barriers to the practice of physical activity of adolescents, according to gender and level of physical activity. Methods: A cross-sectional study was conducted in 2018 with a representative sample of 1513 high school students from public schools. Barriers and level of physical activity were assessed using validated instruments. Adolescents were divided into three groups: inactive, insufficiently active, active. Descriptive statistics were used to verify differences in proportions regarding gender and Kruskal-Wallis for groups. Results: For girls: having laziness (n=470), climate (n=437) and not having company (n=428) were the most reported. For boys: not having company (n=186), not having someone to take (n=185) and lack of places (n=181). Among the groups (active, inactive, insufficient), only for the girls, there were differences: finds it boring (p=0.013), climate (p=0.003 and p=0.014) and cannot pay (p=0.005). Conclusion: Inactive girls perceive more the barriers finds boring and climate when compared to those insufficiently active and active, respectively. And, insufficiently active girls perceive more the barrier cannot pay when compared to inactive girls. For boys, there was no significant difference when comparing groups.\n Objetivo: Comparar as barreiras percebidas para a prática de atividade física de adolescentes, de acordo com o sexo e nível de atividade física. Métodos: Estudo transversal, conduzido em 2018 com uma amostra representativa de 1513 estudantes do ensino médio de escolas públicas. As barreiras e o nível de atividade física foram avaliados por meio de instrumentos validados. Os adolescentes foram separados em três grupos: inativos, insuficientemente ativos, ativos. Foi utilizada a estatística descritiva, para verificar diferenças nas proporções em relação ao sexo e o Kruskal-Wallis para grupos. Resultados: Para meninas: “ter preguiça (n=470), clima (n=437) e não ter companhia (n=428) foram as mais relatadas. Para meninos: “não ter companhia (n=186), não ter alguém que leve (n=185) e falta de locais” (n=181). Entre os grupos (ativos, inativos, insuficiente), somente para as meninas, houve diferenças: “acha chato” (p=0.013), “clima” (p=0.003 e p=0.014) e “não tem como pagar” (p=0.005). Conclusão: Meninas inativas percebem mais a barreira “acha chato” e “clima”, quando comparado com as insuficientemente ativas e ativas, respectivamente. E, meninas insuficientemente ativas percebem mais a barreira “não tem como pagar” quando comparado com inativas. Para meninos, não houve diferença significativa quando comparado os grupos.

Volume None
Pages None
DOI 10.6018/CPD.371571
Language English
Journal None

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