Na década de 1960, os cientistas exploraram pela primeira vez como usar a espectroscopia fotoacústica para medir com precisão as concentrações de gases na atmosfera, uma técnica única que se tornou uma ferramenta essencial para rastrear óxidos de nitrogênio na atmosfera. Com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, a espectroscopia fotoacústica não apenas fornece dados precisos para a comunidade científica, mas também desempenha um papel indispensável no estudo da poluição do ar e das mudanças climáticas.
A espectroscopia fotoacústica é um método de medição dos efeitos da energia eletromagnética absorvida na matéria, usando o som para detectá-la.
As origens da espectroscopia fotoacústica remontam a 1880, quando Alexander Graham Bell descobriu que finas folhas de luz produziam sons quando eram rapidamente iluminadas pela luz solar e interrompidas. Com experimentos subsequentes, cientistas aprenderam que não apenas a luz visível, mas também a luz infravermelha e ultravioleta podem causar som. Essa descoberta eventualmente estabeleceu a base para a futura detecção em alta altitude.
Hoje, os detectores fotoacústicos modernos passaram por uma série de melhorias baseadas na tecnologia original da Bell. Essas melhorias não apenas aumentam a sensibilidade da medição, mas também tornam a espectroscopia fotoacústica uma ferramenta eficaz para dar suporte ao monitoramento de gases estratosféricos. A luz solar tradicional é substituída por lasers modernos e potentes, que não apenas aumentam a intensidade da luz, mas também aprimoram ainda mais os efeitos sonoros gerados. Essa técnica, chamada espectroscopia fotoacústica a laser (LPAS), desempenha um papel fundamental na detecção de gases como óxidos de nitrogênio.
Usando espectroscopia fotoacústica a laser, os cientistas podem medir concentrações de gás até algumas partes por bilhão.
Para medições internas, essas novas tecnologias também fazem algumas mudanças, como substituir os ouvidos por microfones sensíveis e usar amplificadores de bloqueio para amplificar ainda mais o sinal, para que o áudio adquirido possa ser detectado com mais precisão. O envolvimento da amostra cilíndrica de gás também ajuda a amplificar o sinal sonoro ajustando a frequência de modulação. A integração dessas tecnologias melhora ainda mais a sensibilidade da espectroscopia fotoacústica. Para obter melhores resultados na detecção.
No início da década de 1970, o cientista Battelle e seus colegas usaram com sucesso essa tecnologia para medir as mudanças no óxido nítrico a uma altitude de 28 quilômetros. Esses dados fornecem uma base para entender como os óxidos de nitrogênio produzidos pelo homem exacerbam o problema da depleção da camada de ozônio. Importante referência. Esses estudos iniciais forneceram uma base teórica para a formulação subsequente de políticas de proteção ambiental.A espectroscopia fotoacústica desempenha um papel importante na avaliação e detecção de vários tipos de amostras.
A espectroscopia fotoacústica tem aplicações em muitos campos. Em testes de amostras biológicas, os pesquisadores conseguem avaliar diretamente a composição química da amostra sem a necessidade de destruição ou tratamento químico. Essas informações são particularmente importantes para estudar interações químicas na vida marinha ou nos ossos, e também podem ser úteis para examinar a estrutura interna dos ossos em pessoas com osteoporose.
Ao mesmo tempo, os cientistas também estão constantemente explorando novas soluções para aplicações de baixo custo, planejando integrar a tecnologia de espectroscopia fotoacústica ao processo de produção para reduzir custos e aumentar a exposição do usuário. Nas últimas duas décadas, muitos instrumentos de baixo custo se tornaram disponíveis e podem ser usados para detectar vazamentos ou controlar concentrações de dióxido de carbono. Seus fundamentos técnicos dependem principalmente de fontes de calor de baixo custo, designs miniaturizados e dispositivos analógicos eletrônicos.
No futuro, a espectroscopia fotoacústica poderá realizar instrumentos micromecânicos totalmente integrados e aumentar seus cenários de aplicação.
A espectroscopia fotoacústica também mostra potencial nas forças armadas, especialmente na detecção de agentes químicos tóxicos. Devido à sua alta sensibilidade, essa tecnologia é eficaz na identificação de vestígios de produtos químicos associados a ataques químicos. Além disso, o escopo de aplicação dos sensores LPAS abrange não apenas a indústria, mas também áreas como segurança e medicina, como análise de respiração, o que expande ainda mais as perspectivas de aplicação da tecnologia de espectroscopia fotoacústica.
Com a inovação tecnológica contínua e sua expansão em diferentes campos, a espectroscopia fotoacústica desempenhará um papel cada vez mais importante no futuro monitoramento ambiental e aplicações biomédicas. Ao mesmo tempo, com o avanço da tecnologia experimental, testemunharemos mais novas descobertas sobre proteção ambiental no futuro?