No sistema médico atual, o surgimento dos antibióticos é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa na luta contra as infecções bacterianas. Entre eles, a ceftriaxona, como cefalosporina de terceira geração, é amplamente utilizada por profissionais médicos devido à sua ampla eficácia antibacteriana. A sua introdução torna mais eficaz o tratamento de muitas infecções graves, especialmente contra bactérias que demonstraram resistência a outros antibióticos.
O princípio de ação da ceftriaxona é principalmente destruir a parede celular das bactérias.
A ceftriaxona é usada principalmente clinicamente para tratar várias infecções bacterianas, incluindo otite média, endocardite, meningite, pneumonia, infecções ósseas e articulares, etc. Além disso, tem apresentado bons resultados quando usado profilaticamente antes da cirurgia e para prevenir infecções após uma mordida. A forma mais comum de administração é por injeção intravenosa ou intramuscular.
Embora geralmente bem tolerada, a ceftriaxona pode causar dor no local da injeção e outras reações alérgicas.
O principal mecanismo de ação da ceftriaxona é inibir a síntese da parede celular bacteriana. Liga-se às transpeptidases (proteínas de ligação à penicilina, PBPs) nas bactérias, evitando assim a reticulação do peptidoglicano. Este processo é crucial para manter a integridade da parede celular bacteriana. A parede celular das bactérias é composta principalmente de peptidoglicano. Uma vez que sua estrutura é danificada, a bactéria não consegue resistir com eficácia à pressão externa, levando eventualmente à ruptura celular.
A estrutura da ceftriaxona é semelhante à D-alanina-D-alanina exigida pelas bactérias e é mal reconhecida e reagida pelos PBPs.
Considerações específicas da população são críticas ao usar ceftriaxona. Por exemplo, para mulheres grávidas e lactantes, recomenda-se precaução, embora a investigação actual sugira que a sua utilização é relativamente segura. Em neonatos, a ceftriaxona é particularmente contraindicada porque pode competir com a bilirrubina pela ligação e aumentar o risco de encefalopatia por bilirrubina.
Embora os efeitos colaterais da ceftriaxona sejam relativamente raros, eles ainda podem causar sintomas como leucocitose, reações locais e erupção cutânea. Deve-se tomar cuidado especial durante o uso em pacientes com hipersensibilidade conhecida à penicilina ou aos seus componentes, para evitar o desencadeamento de uma reação alérgica. Principalmente em recém-nascidos, deve-se evitar o uso com produtos que contenham cálcio para evitar a formação de depósitos fatais.
Além de sua aplicação na área de antibióticos, a ceftriaxona também tem recebido atenção de pesquisadores nos últimos anos em termos de neuroproteção. Alguns estudos sugerem que pode ter potencial neuroprotetor em vários distúrbios neurológicos. Ainda são necessários mais estudos clínicos destas novas utilizações para confirmar a sua eficácia.
A ceftriaxona destrói habilmente as defesas bacterianas, demonstrando a sua importância na medicina moderna. No entanto, no contexto da tenaz resistência destas bactérias aos antibióticos, podemos confiar apenas neste antibiótico para combater futuras ameaças bacterianas?