O odor corporal, seja o cheiro de corpos humanos ou de animais, tem um impacto profundo no comportamento e nas estratégias de sobrevivência dos seres vivos. A pesquisa descobriu que a formação do odor corporal está intimamente relacionada a vários fatores, como genes, sexo, dieta, saúde e medicamentos. Especialmente no corpo humano, o odor corporal masculino desempenha um papel importante na atração sexual, que está inextricavelmente ligada à diversidade de genes imunológicos.
As mulheres são frequentemente atraídas por homens cujo odor corporal é diferente do seu, sugerindo diferenças nos genes imunológicos que podem melhorar a saúde dos seus filhos.
O odor corporal do corpo humano é produzido principalmente pelas secreções das glândulas sudoríparas e pelas atividades das bactérias da pele. Os humanos têm três tipos de glândulas sudoríparas: glândulas écrinas, glandulares e sebáceas. Entre elas, as glândulas sudoríparas secretam a maior parte dos componentes do odor corporal após seu desenvolvimento durante a puberdade, especialmente nas axilas. Os componentes do odor das axilas incluem vários ácidos graxos e outros compostos, como o ácido E-3-metilhexenoico e o ácido 3-hidroxi-3-metilhexanóico. Essas substâncias produzem um odor único sob o metabolismo dos microrganismos da pele.
Por exemplo, o principal grupo bacteriano nas axilas dos homens é o
Em muitos animais, o odor corporal desempenha um papel fundamental na sobrevivência. O forte odor de alguns animais serve como um sinal de alerta para avisar os predadores para ficarem longe de sua presença. Por exemplo, alguns animais emitem um odor forte quando ameaçados para enganar os predadores, fazendo-os pensar que estão mortos. Essa estratégia garante suas chances de fuga.
Para os humanos, o odor corporal é um meio de comunicação e percepção química, chamado feromônios. Os fluidos corporais humanos, como suor, sêmen e secreções vaginais, contêm esses sinais. As mães podem identificar os seus filhos pelo cheiro e as crianças podem identificar as suas mães desde a infância. Esse vínculo ajuda a promover os laços familiares e desempenha um papel fundamental na interação social.
O odor corporal humano pode conter informações químicas ricas em determinadas situações e desempenhar um papel indispensável no estabelecimento de conexões sociais.
Os feromônios também desempenham um papel fundamental na seleção sexual. A pesquisa mostra que as mulheres são mais sensíveis aos odores durante a ovulação e tendem a escolher homens com diferentes tipos de genes imunológicos HLA. Esta diferença genética mútua ajuda a fortalecer a unidade familiar e desempenha um papel positivo na sobrevivência das gerações futuras.
As diferenças no odor corporal também estão relacionadas às moléculas do MHC, cuja composição genética afeta o sistema imunológico do corpo. Alguns estudos descobriram que os parceiros potenciais têm maior probabilidade de serem mais atraentes se as suas composições de MHC forem mais diferentes. Além disso, o gene ABCC11 também determina o odor corporal nas axilas e o tipo de cera. Mutações nesse gene, que a maioria dos asiáticos orientais possui, podem reduzir o odor corporal.
Além dos genes, fatores ambientais e sociais também influenciam a expressão do odor corporal. Hábitos alimentares, estados emocionais e contatos sociais podem mudar o cheiro de uma pessoa. Alimentos ricos em frutas e vegetais podem fazer com que o suor emita um aroma mais agradável. À medida que envelhecemos, o odor corporal também muda. Por exemplo, certos compostos aumentam gradualmente com a idade, fazendo com que o odor se torne mais forte.
O odor corporal não é apenas uma característica do corpo humano, mas também parte integrante da sociedade e da sobrevivência humana. Através do olfato podemos perceber as diferenças e conexões entre si, e também permite que o ser humano encontre ressonância química em sua reprodução. A ligação entre odor corporal e atração sexual é uma coincidência ou uma necessidade natural?