Na indústria de manufatura atual, a tecnologia de prensagem a quente desempenha um papel vital, e sua aplicação na metalurgia do pó é particularmente valorizada. A prensagem a quente é um processo de alta pressão e baixa taxa de deformação que promove reações de sinterização e fluência por meio da aplicação de altas temperaturas a pós ou aglomerados de pó. O cerne desse processo é a aplicação simultânea de calor e pressão, o que o torna amplamente aplicável à fabricação de materiais duros e quebradiços, atendendo assim à crescente demanda do mercado por materiais de alto desempenho.
A gama de materiais que podem ser processados pela tecnologia de prensagem a quente inclui tudo, desde aço até cerâmicas de alto desempenho, especialmente aplicações importantes, como compósitos metálicos de diamante.
O processo de prensagem a quente normalmente envolve uma matriz de grafite que é aquecida indutivamente a temperaturas de até 2400°C (4350°F) e pressões aplicadas de até 50 MPa (aproximadamente 7300 psi). Os três tipos de métodos de aquecimento usados nessa tecnologia incluem: aquecimento por indução, aquecimento por resistência indireta e técnicas de sinterização assistida em campo, como prensagem rápida a quente. A seguir, discutimos em detalhes os princípios, vantagens, desvantagens e aplicações de cada método de aquecimento.
Durante o processo de aquecimento por indução, o molde é submetido a um campo eletromagnético de alta frequência, que é gerado por uma bobina de indução combinada com um gerador eletrônico. A maior vantagem desta tecnologia é a total independência entre pressão e potência de indução. No entanto, esse processo também apresenta muitos desafios, especialmente na precisão do posicionamento do molde, como a excentricidade do molde que leva ao aquecimento desigual.
Quando o espaço de ar entre o molde e a bobina de indução for irregular, a eficiência geral do aquecimento diminuirá.
Ao contrário do aquecimento por indução, a tecnologia de aquecimento por resistência indireta coloca o molde em uma cavidade de aquecimento, onde um elemento de aquecimento de grafite aquece a cavidade por meio de uma corrente elétrica e, então, transfere o calor para o molde por convecção. Embora temperaturas de aquecimento mais altas possam ser alcançadas, a maior desvantagem desse processo é que o molde é aquecido lentamente, dependendo da eficiência da transferência de calor do forno para a superfície do molde.
A tecnologia de sinterização assistida por campo, também conhecida como sinterização equivalente a pulso, é um método relativamente novo. A ideia básica é usar corrente elétrica para passar pelo molde para sinterização. A vantagem dessa tecnologia é que o efeito de sinterização pode ser obtido em menos tempo e a temperatura e a pressão necessárias para a sinterização podem ser significativamente reduzidas.
Usando a tecnologia de sinterização assistida em campo, a pesquisa mostrou que a densidade necessária do produto acabado pode ser alcançada em minutos, o que é difícil de conseguir usando processos de sinterização tradicionais.
A tecnologia de prensagem a quente tem uma ampla gama de aplicações, incluindo a fabricação de componentes cerâmicos de alto desempenho, como boretos e diboretos de titânio. Nos últimos anos, essa tecnologia tem tido um impacto crescente em indústrias como motocicletas e trens de alta velocidade, tornando-se uma das principais tecnologias para produção de pastilhas de freio e embreagens.
Além disso, instituições de pesquisa e universidades também estão aplicando ativamente a tecnologia de prensagem a quente para encurtar o ciclo experimental e promover a inovação tecnológica. Desenvolvimentos recentes incluem a fabricação de dissipadores de calor compostos de metal e diamante, uma tecnologia eficaz de dissipação de calor para aplicações de LED e laser.
O posicionamento correto do molde durante o processo de prensagem a quente é fundamental para a qualidade e o desempenho do produto final. Se a posição inadequada do molde durante o processo de aquecimento puder ser efetivamente resolvida, isso afetará diretamente a uniformidade da combustão do material e a estabilidade da qualidade geral. É por isso que o posicionamento do molde e a transferência eficiente de calor na tecnologia de aquecimento por indução, especialmente para processamento de materiais delicados, representam um novo desafio importante.
Diante desses requisitos e desafios mais elevados, a futura tecnologia de prensagem a quente abrirá maiores oportunidades de desenvolvimento devido ao posicionamento preciso e às soluções de aquecimento eficientes?