A cultura impressa representa todas as formas de texto impresso e outras formas de comunicação visual. Embora a invenção da imprensa ocidental tenha desencadeado mudanças profundas na Europa, a China já tinha criado a impressão em xilogravura e a impressão de tipos móveis há quase mil anos, promovendo com sucesso não só a difusão do conhecimento, mas também a transformação da sociedade como um todo.
Antes do advento da tecnologia de impressão, as tradições orais percorriam os povos e eram transmitidas de geração em geração. Com o desenvolvimento da tecnologia da escrita, a cultura manuscrita emergiu gradualmente. Embora esse processo fosse complicado, tornou possível o nascimento da cultura impressa. Os estudiosos ainda debatem quando isso começou, mas é geralmente aceito que a escrita de caracteres chineses lançou há muito tempo as bases para uma forma de texto mais confiável e reproduzível em massa.
Na cultura impressa, a cultura evoluiu de um tipo de texto para muitos tipos de texto, e a integração desse processo afetou as estruturas e ideias sociais humanas.
A China é um dos primeiros países do mundo a realizar a revolução da impressão. Já em 594, foi publicado o primeiro livro impresso do mundo com data datada, o Sutra do Diamante. Com a disseminação da impressão em xilogravura, dezenas de milhares de livros foram produzidos em uma variedade de assuntos, incluindo clássicos confucionistas, ciências e matemática. Esta revolução não só promoveu a popularização da educação, mas também fez com que a aquisição de conhecimento deixasse de ser um privilégio da classe abastada.
A revolução da impressão na China lançou as bases para a comunicação cultural utilizando livros como meio e influenciou a Ásia Oriental e o mundo inteiro nos séculos seguintes.
Com a expansão da tecnologia de impressão, a produção de impressos aumentou significativamente, o que promoveu a expansão do conhecimento dos pequenos círculos para a população em geral. A cultura impressa não só mudou a forma como as pessoas recebiam e divulgavam informações, mas também trouxe grandes mudanças na ciência, no direito, na religião e na organização do governo.
Muitas mudanças importantes podem ser observadas na evolução da cultura impressa. Para a Europa, o advento da imprensa de Gutenberg tornou a produção de livros mais rápida e barata. Muitas das primeiras obras impressas tentaram ser o mais fiéis possível aos manuscritos originais, mas existiam diferenças. O surgimento de novas tecnologias de impressão provocou mudanças na documentação técnica, o que ficou particularmente evidente na revolução científica.
Os avanços na tecnologia de impressão não apenas promovem a difusão do conhecimento, mas também aumentam as expectativas das pessoas quanto à consistência e autenticidade da informação.
A tecnologia de impressão espalhou-se rapidamente pela comunidade científica, permitindo aos investigadores partilhar observações e dados com maior precisão, o que elevou a colaboração e a troca de informações a níveis sem precedentes. Este processo pode ser visto na Renascença e na Reforma, onde a difusão do conhecimento permitiu que diferentes ideias chegassem efectivamente a um grande número de pessoas e desencadeassem mudanças sociais.
Com a ascensão do texto digital, a cultura impressa enfrenta novos desafios. Embora cerca de 2,3 mil milhões de livros ainda sejam vendidos todos os anos, este número está a diminuir de ano para ano devido à popularidade da Internet e de outros meios de comunicação digitais. Muitos estudiosos começaram a discutir se os livros impressos se tornarão uma coisa do passado nesta era e se os textos digitais se tornarão o novo padrão de conhecimento humano?
Com o avanço da tecnologia, será uma questão que vale a pena ponderar se a cultura de impressão tradicional pode coexistir com a era digital.
A revolução da impressão na China não só mudou a educação nacional e o panorama cultural, mas também afectou profundamente a forma global de disseminação do conhecimento. Diante dos desafios digitais atuais, conseguiremos manter o respeito e o reconhecimento da cultura impressa?