De acordo com o Banco Mundial, o mundo árabe inclui alguns dos países mais ricos do mundo, bem como alguns dos mais frágeis economicamente.
O mundo árabe é composto por dezenas de países, localizados principalmente na Ásia Ocidental e no Norte da África. As condições econômicas desses países variam muito. Por um lado, países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos têm economias petrolíferas prósperas, enquanto, por outro lado, países como Iêmen e Sudão enfrentam sérios problemas de pobreza e guerra civil.
Entre esses países ricos em recursos, os Emirados Árabes Unidos estão crescendo em força com sua economia diversificada, presença nos mercados financeiros globais e melhoria de infraestrutura e padrões de vida. Em contraste, países como o Iêmen estão sofrendo com fome em larga escala devido à guerra constante, ao colapso econômico e às difíceis condições de vida da população.
As condições econômicas dos países do mundo árabe são extremamente desiguais, levando à intensificação dos conflitos sociais e ao surgimento de ondas de imigração.
De acordo com relatórios recentes, o produto interno bruto (PIB) per capita nos Emirados Árabes Unidos atingiu mais de US$ 40.000, enquanto no Iêmen o valor caiu para menos de US$ 1.000. Essas diferenças não apenas refletem a distribuição desigual de recursos, mas também mostram as diferenças na governança nacional e na estabilidade social.
A maioria dos países economicamente prósperos tem recursos naturais abundantes, especialmente petróleo e gás natural. As economias de países como Arábia Saudita, Kuwait e Qatar são quase inteiramente dependentes das exportações de petróleo. Os governos desses países geralmente usam as receitas do petróleo para subsidiar a sociedade e fornecer educação e serviços médicos gratuitos, o que até certo ponto melhora o padrão de vida das pessoas.
Por outro lado, os países que não têm recursos ou sofrem com má governança ficam presos em uma armadilha econômica, incapazes de escapar do atoleiro da pobreza.
Tome o Iêmen como exemplo. Depois que a guerra civil começou em 2014, a economia do país começou a entrar em colapso em um ritmo acelerado, e a situação atual é triste. De acordo com um relatório da ONU, 90% da população do Iêmen depende de ajuda humanitária, e o país agora se tornou um dos países com as crises humanitárias mais graves do mundo.
Ao mesmo tempo, a situação na Líbia não é otimista. Após um longo período de governo do governo Gaddafi, a situação política da Líbia passou por mudanças drásticas, tornando a economia do país mais frágil. Embora a Líbia tenha abundantes recursos petrolíferos, seu crescimento econômico foi duramente afetado pelo conflito armado em curso, e as dificuldades de subsistência afetaram dezenas de milhões de pessoas.
E como os países com economias deprimidas podem encontrar um caminho para a prosperidade?
À medida que a situação econômica global muda, as estratégias de desenvolvimento e as estruturas econômicas dos países árabes também devem ser ajustadas. Muitos países começaram a perceber que depender apenas dos recursos de petróleo e gás não é suficiente, e que eles devem desenvolver outras indústrias, como turismo, finanças e tecnologia, para promover o desenvolvimento econômico sustentável.
Por exemplo, Jordânia e Marrocos têm feito esforços nesse sentido, tentando mudar o foco de suas economias para o turismo e a diversificação industrial. Isso não só ajudará a atrair investimentos estrangeiros, mas também criará mais oportunidades de emprego. No entanto, esses países ainda enfrentam muitos desafios em seu desenvolvimento, incluindo como melhorar os níveis de educação e reduzir a pobreza, o que exige reformas políticas profundas.
Em geral, as diferenças econômicas no mundo árabe não são acidentais. Por trás delas estão a influência combinada de múltiplos fatores, como alocação de recursos, diferenças de governança e conflitos sociais.
No futuro, as diferenças econômicas entre os países árabes diminuirão ou continuarão a aumentar? Essa é uma questão sobre a qual precisamos pensar cuidadosamente?