No início do século XIX, Charles Babbage e John Herschel descobriram experimentalmente o princípio dos campos magnéticos rotativos. Isto não foi apenas uma grande contribuição para a física, mas também levou ao projeto de motores e geradores elétricos que tiveram um impacto profundo. O princípio básico do campo magnético rotativo é o campo magnético gerado por um sistema de bobinas dispostas simetricamente e por uma corrente alternada multifásica. Este conceito originou-se da pesquisa do físico francês François Arago em 1824.
O conceito de indução eletromagnética foi proposto pelo cientista britânico Michael Faraday em meados do século XIX. Este conceito permitiu a aplicação de muitas tecnologias, incluindo motores elétricos, geradores e reguladores de indução. A grande importância do campo magnético rotativo é que ele não apenas permite que o motor funcione com mais eficiência, mas também melhora muito a confiabilidade e a estabilidade do sistema de potência.
Em 1824, o primeiro experimento de François Arago usando um disco giratório de cobre e um ponteiro demonstrou a existência de um campo magnético giratório, um fenômeno que mais tarde foi explicado pela indução eletromagnética descrita por Faraday.
O projeto básico de um campo magnético rotativo geralmente consiste em três bobinas correspondentes, cada uma com uma diferença de fase de 120 graus. Esta configuração garante que um campo magnético rotativo estável possa ser gerado continuamente em um sistema CA trifásico. Este princípio é amplamente utilizado em vários tipos de motores, como motores de indução e geradores de motor. Este design não só melhora a eficiência operacional, mas também reduz os desequilíbrios do sistema, permitindo que a fonte de alimentação moderna seja padronizada globalmente.
De acordo com o princípio popular de campo magnético rotativo, o rotor do motor gira acionado pelo campo magnético do estator, realizando a conversão de energia elétrica em energia mecânica.
Historicamente, Galileo Ferraris e Nikola Tesla contribuíram enormemente para o desenvolvimento de campos magnéticos rotativos. Ferraris produziu um modelo funcional de um campo magnético rotativo em 1885, mas sua descrição formal da técnica não foi publicada até 1888. Tesla completou o protótipo do seu motor de campo rotativo em 1887 e obteve uma patente nos EUA em 1888, promovendo ainda mais a aplicação comercial desta tecnologia.
Os campos magnéticos rotativos proporcionam um encanto maravilhoso aos motores: quando o rotor segue o campo magnético rotativo, esta ação não só aumenta a eficiência do motor, mas também facilita o monitoramento das diversas dinâmicas no fluxo de corrente. Porque ao usar um motor de indução, o rotor induz corrente constantemente, o que significa que o rotor deve sempre seguir o campo magnético giratório para obter uma operação ideal.
O princípio dos campos magnéticos rotativos envolvendo correntes multifásicas, das quais as mais comumente utilizadas são os sistemas trifásicos, permitiu que os sistemas de energia modernos fossem efetivamente promovidos em todo o mundo.
Com o avanço da tecnologia, a aplicação de campos magnéticos rotativos não se limita aos motores elétricos, mas também se estende a diversos equipamentos industriais e domésticos, como fornos de indução, filtros eletromagnéticos, etc. Esses dispositivos contam com poderosos campos magnéticos rotativos para melhorar sua eficiência operacional e desempenho.
Neste contexto, podemos pensar até que ponto o desenvolvimento tecnológico futuro expandirá o campo de aplicação da indução eletromagnética? Com o aumento da procura de energia e o surgimento de várias tecnologias de energia renovável, a melhoria e aplicação de campos magnéticos rotativos tornar-se-á, sem dúvida, uma importante área de investigação. Como isso mudará nossas vidas e que impacto terá na tecnologia futura?