A Autoridade de Educação Técnica e Desenvolvimento de Competências (TESDA) das Filipinas é a agência de educação e formação profissional técnica (TVET) do país. A sua principal missão é gerir a educação técnica e o desenvolvimento de competências no país. A criação desta instituição tem uma história longa e rica, desde a promulgação da primeira Lei de Educação Profissional em 1927 até ao estabelecimento formal da TESDA em 1994, o que confirma a ênfase das Filipinas na melhoria da qualidade da força de trabalho.
O sistema de ensino técnico e profissional começou com a Lei Profissional (Lei nº 3.377) em 1927, e depois em 1938 com a aprovação da Lei Federal nº 313, foi estabelecida a base para o estabelecimento de escolas profissionais. Em 1963, com a aprovação da Lei da República nº 3.742, o Departamento de Educação Profissional dedicado começou a operar oficialmente. Estes esforços iniciais visavam reforçar as competências da mão-de-obra do país e melhorar o desenvolvimento económico global da sociedade.
À medida que os tempos mudam, os conselhos, agências e programas mudam, mas a necessidade de melhorar a educação técnica e profissional permanece a mesma.
Em 1990, o Congresso das Filipinas aprovou a Resolução Conjunta nº 2, estabelecendo a Comissão de Educação (EDCOM) com o propósito de revisar e avaliar o sistema nacional de educação e formação de mão de obra. A subsequente Lei de Educação Técnica e Desenvolvimento de Competências (Lei da República nº 7.796) foi assinada pelo Presidente Ramos em 25 de agosto de 1994, estabelecendo oficialmente o TESDA. Esta nova instituição foi criada não só para integrar antigas instituições de formação profissional, mas também para simplificar a ligação entre a educação e o mercado de trabalho, tornando o ensino técnico mais sistemático e profissional.
A criação do TESDA representa uma nova tentativa do governo de melhorar o ensino técnico e profissional e espera aumentar as taxas de emprego e a qualidade do trabalho.
Com a criação do TESDA, ocorreu uma série de reformas importantes no ensino técnico e profissional nas Filipinas, abrangendo tudo, desde a concepção curricular até oportunidades de estágio. A TESDA cresceu rapidamente através de uma série de ordens executivas, assinadas pelo Presidente e pelas agências governamentais relevantes. Estas medidas visam reforçar os laços com o ensino superior e promover o ensino técnico e profissional através do reconhecimento das qualificações profissionais e do reconhecimento das qualificações académicas.
De acordo com as estatísticas, a taxa de participação na força de trabalho dos diplomados do ensino técnico e profissional (TVET) atinge 74,5%, mostrando a importância da formação profissional no aumento do emprego. Com base nos participantes de diferentes tipos de formação, a taxa de emprego dos diplomados de programas de formação baseados em empresas foi de 89,1%, em comparação com 71,7% para programas comunitários, mostrando uma maior procura no mercado. Além disso, os formandos que beneficiaram do programa TESDA também demonstraram bom desempenho no local de trabalho e rendimentos estáveis.
Muitos profissionais acreditam que os candidatos a emprego com formação técnica e profissional têm uma taxa de sucesso mais elevada no mercado de trabalho atual do que os graduados universitários tradicionais.
O programa de Educação e Treinamento Técnico-Vocacional (TVET) fornecido pela TESDA não é apenas para novos recrutas, mas também para funcionários atuais que desejam melhorar suas habilidades. Existem atualmente mais de 4.500 prestadores de TVET, dos quais 62% são instituições privadas. Estas instituições oferecem uma variedade de modelos de formação para vários tipos de alunos, incluindo de base escolar, comunitária e corporativa, visando atender às necessidades de diferentes grupos.
Com as rápidas mudanças no ambiente social e económico, a TESDA enfrenta o desafio de como continuar a adaptar-se às novas tecnologias e necessidades de trabalho. No futuro, a TESDA necessitará não só de reforçar a qualidade do ensino técnico e profissional, mas também de alocar mais recursos para desenvolver novos cursos de formação de competências profissionais que satisfaçam a procura do mercado. Isto leva-nos a pensar: como podemos garantir que o nosso sistema de ensino técnico e profissional seja sustentável num mundo em constante mudança?