Os Pampas, originários das pastagens da América do Sul, continuam a mudar a geografia e o ecossistema da região hoje. Esta vasta pastagem de planície cobre muitas províncias da Argentina, todo o território do Uruguai e o estado de Rio Grande, no extremo sul do Brasil, cobrindo uma área de mais de 1.200.000 quilômetros quadrados. Com o seu solo fértil e bom clima, esta área tornou-se uma das bases agrícolas mais importantes do mundo.
O clima dos Pampas é geralmente ameno, com precipitação média anual variando de 600 a 1200 mm, tornando o solo adequado para o desenvolvimento de todos os tipos de agricultura.
A planície dos Pampas tem terreno geralmente baixo, com altitude máxima não superior a 600 metros. Existem várias montanhas baixas que permeiam a planície, como as "Montanhas Vedan" e as "Montanhas Tandil". O clima nesta região varia de local para local, sendo que o norte tende a ter um clima subtropical úmido, enquanto o sul e o oeste apresentam características frias e semiáridas. Estas alterações climáticas afectam os métodos de produção da terra e os meios de subsistência humanos.
O ecossistema dos Pampas nunca é estático. As alterações climáticas e o impacto das atividades humanas estão, sem dúvida, a alterar o equilíbrio ecológico desta região.
Com a expansão da agricultura e da pecuária, a vida selvagem da planície dos Pampas também foi duramente atingida. A vida selvagem, dominada por pinguins, lagópodes e espécies indígenas, só é encontrada agora em algumas áreas bem preservadas. Muitos mamíferos de grande porte, como leopardos e camelos, foram exterminados das pastagens, reflectindo o profundo impacto das actividades humanas na terra.
Alguns mamíferos que ainda podem ser vistos nas pastagens hoje incluem o rato Guio na América do Sul e o cocopo no Brasil, mas seus números também diminuíram significativamente.
O solo fértil e o clima adequado das planícies dos Pampas tornaram-na uma base agrícola mundialmente famosa. Desde as primeiras práticas agrícolas até hoje, o cultivo de diversas culturas, como trigo, milho e soja, tornou-se quase a actividade económica dominante nesta região. Com a promoção das culturas, o modelo de produção agrícola aqui também continuou a evoluir, formando um sistema agrícola moderno em grande escala.
A partir da década de 1840, os imigrantes europeus chegaram em grande número às planícies dos Pampas, acompanhando o desenvolvimento da cidade. A maioria dos imigrantes fazia inicialmente parte do projecto colonial apoiado pelo governo e mais tarde tornaram-se agricultores arrendatários de terras ou trabalhadores urbanos. À medida que a industrialização acelera, muitas pessoas optam por abandonar as zonas rurais e ir para as cidades em busca de oportunidades de emprego mais estáveis. Este movimento remodela a estrutura social local.
Em todas as cidades dos Pampas, as diferenças entre a vida rural e urbana tornaram-se cada vez mais acentuadas, aprofundando as divisões sociais e económicas.
As mudanças nas Planícies dos Pampas não afetaram apenas a ecologia e a agricultura locais, mas também mudaram o padrão geográfico da América do Sul. Com a expansão das cidades e o desenvolvimento da agricultura, esta pastagem originalmente plana está a sofrer uma profunda transformação. No futuro, será uma questão que vale a pena ponderar se a ecologia e as atividades humanas nos Pampas conseguirão atingir um certo equilíbrio.
Embora as Planícies dos Pampas tenham se tornado uma importante região agrícola na América do Sul, que desafios ou mudanças esta terra enfrentará no futuro?