A radiação eletromagnética (REM) é um conceito importante na física, que representa ondas no campo eletromagnético, que se propagam no espaço e carregam momento e energia de radiação eletromagnética. A evolução desse conceito desde a física clássica revelou a complexa interação entre matéria e energia, afetando profundamente nossa compreensão do universo.
A radiação eletromagnética consiste em flutuações nos campos elétricos e magnéticos que viajam na velocidade da luz no vácuo e produzem ondas eletromagnéticas de vários comprimentos de onda, dependendo da frequência de suas oscilações.
No espectro eletromagnético, das ondas de rádio aos raios gama, as frequências dessas ondas aumentam de baixa para alta, e a energia que elas contêm também aumenta de acordo. A magnitude da energia das ondas eletromagnéticas está intimamente relacionada ao seu impacto na matéria. Em contraste, a radiação de baixa frequência, como ondas de rádio, tem principalmente um efeito térmico sobre os organismos, enquanto a radiação de alta frequência, como raios X e raios gama, tem capacidade de ionização e pode reagir mais violentamente com a matéria.
O desenvolvimento da teoria está intimamente ligado às equações propostas por James Clerk Maxwell, cujo trabalho revelou a natureza ondulatória dos campos elétricos e magnéticos. Ele percebeu que a luz em si é uma onda eletromagnética, uma visão que foi confirmada em experimentos posteriores. Heinrich Hertz estabeleceu a existência de ondas eletromagnéticas por meio de experimentos com ondas de rádio, avançando assim a compreensão desse conceito pela comunidade científica.
As equações de Maxwell não apenas revelam as propriedades das ondas eletromagnéticas, mas também distinguem entre os conceitos de campo próximo e campo distante. O primeiro afeta principalmente a área local, enquanto o último pode se propagar livremente no espaço.
Quando exploramos a natureza das ondas eletromagnéticas em profundidade, descobrimos que elas não são apenas ondas, mas também contêm as características da mecânica quântica. No contexto da mecânica quântica, as ondas eletromagnéticas são vistas como fótons — partículas elementares sem carga que dão suporte a todas as interações eletromagnéticas. De acordo com a teoria de Planck, a energia transportada por um fóton é proporcional à sua frequência, o que nos fornece uma nova perspectiva sobre a natureza da radiação.
Os efeitos quânticos nos fizeram perceber que os elétrons liberam fótons quando fazem a transição para níveis de energia mais baixos dentro dos átomos, que é a característica espectral exibida por muitas substâncias. Essa visão quântica não apenas enfatiza a natureza de partícula da radiação eletromagnética, mas também responde a fenômenos que a teoria clássica não consegue explicar, como a observação do efeito fotoelétrico.
No processo de absorção ou liberação de fótons em átomos, a natureza de partícula da luz é demonstrada, o que também reflete a dualidade onda-partícula na física quântica.
Este fenômeno, sem dúvida, desafia nossa visão tradicional sobre a natureza da luz. No passado, os círculos da física a consideravam uma onda simples. No entanto, à medida que a ciência avança, começamos a aceitar o fato mais complexo de que a luz é tanto uma onda quanto uma partícula, o que nos dá ferramentas mais poderosas ao estudar o mundo microscópico.
Então, quando enfrentamos a dualidade onda-partícula das ondas eletromagnéticas, como nossa visão científica se adaptará a essa realidade complexa? Em pesquisas futuras, como esse fenômeno afetará nosso progresso tecnológico e profundidade de compreensão?