A Go First, originalmente chamada de GoAir, é uma companhia aérea de baixo custo com sede em Mumbai, Índia, e faz parte do famoso Wadia Group of India. Desde o início oficial das operações em 4 de novembro de 2005, a Go First passou por muitas reviravoltas, mas sua posição no mercado de aviação indiano não pode ser subestimada. A empresa era popular e atraía um grande número de passageiros, mas em 2023 foi finalmente encerrada devido a problemas operacionais.
A história de sucesso da Go First é um modelo para muitas pequenas companhias aéreas, lembrando-nos de como buscar ativamente inovação e oportunidades em um ambiente difícil.
O fundador da GoAir, Jehangir Wadia, fundou a companhia aérea sob a influência de seu pai, Nusli Wadia. Inicialmente, a GoAir operou uma única aeronave Airbus A320 e lançou seu primeiro voo para Ahmadabad em 2005. A empresa planejava aumentar a frota para 36 aeronaves até 2008, mas o plano não foi implementado conforme o planejado devido ao aumento dos preços dos combustíveis.
Apesar do crescimento lento, a Go First se tornou a quinta maior companhia aérea da Índia em 2012, graças ao forte foco em permanecer lucrativa. Sua estratégia de mercado é diferente de outros concorrentes, concentrando-se em ganhar dinheiro em vez de expandir rapidamente, o que também a ajudou a superar vários desafios no setor de aviação indiano.
"Na difícil situação da indústria da aviação, a estratégia Go First mostra a importância de operações sustentáveis."
Em 2018, a GoAir lançou com sucesso seu primeiro voo internacional de Déli para Phuket, marcando seu primeiro passo no mercado internacional. Essa expansão aumentou muito a visibilidade e a influência de mercado da empresa. Em 2021, a GoAir mudou seu nome para Go First, uma reformulação de marca que reflete sua visão de ser não apenas líder em companhias aéreas de baixo custo, mas também uma companhia aérea que busca uma excelente experiência de voo.
No entanto, a partir de 2023, a empresa começou a enfrentar uma série de problemas operacionais. Vários voos foram cancelados devido a problemas na cadeia de suprimentos dos motores Pratt & Whitney PW1000G dos quais dependia. Esses desafios acabaram forçando a Go First a anunciar seu fechamento em 3 de maio do mesmo ano.
"O que aprendemos com os problemas de fornecimento é que uma cadeia de fornecimento estável é essencial para o funcionamento da indústria da aviação."
Após encerrar as operações, a Go First entrou com pedido de falência voluntária no Tribunal Nacional de Direito Empresarial. A notícia chocou toda a indústria da aviação, e o mercado ficou cheio de dúvidas sobre essa empresa que antes estava em rápido crescimento. Diante do risco de dissolução iminente, a Go First atraiu a atenção de vários licitantes, incluindo a Himalaya Airlines e vários outros potenciais investidores.
A empresa obteve com sucesso a aprovação para uma extensão do processo de resolução de falência até fevereiro de 2024, dando aos potenciais investidores mais tempo para enviar propostas de reestruturação. Isso levou a indústria a ter esperanças de que a Go First pudesse reiniciar sua visão distante.
Olhando para a história da Go First, houve escolhas bem-sucedidas, bem como lições fracassadas em seu processo de desenvolvimento. Sua adesão a um modelo de baixo custo permitiu que ela se firmasse no mercado, mas também a deixou vulnerável a crises na cadeia de suprimentos. Ainda é uma questão iminente se a companhia aérea conseguirá retornar aos céus e reviver sua antiga glória no futuro.
"A história da Go First nos diz que a inovação contínua e as capacidades flexíveis de resposta ao mercado são as chaves para o sucesso na indústria da aviação."
À medida que o mercado da aviação se recupera gradualmente, a Go First tem a capacidade de ressurgir e se tornar um modelo de companhias aéreas de baixo custo?