Hoje, com o rápido desenvolvimento da globalização, os intercâmbios económicos e a cooperação entre países tornaram-se mais frequentes e o processo de normalização tornou-se uma parte indispensável deste processo. As normas internacionais não são apenas uma necessidade técnica, mas também uma pedra angular importante para a promoção do comércio e da cooperação. Este artigo explorará as origens históricas da padronização internacional e como ela pode ser usada para resolver barreiras técnicas ao comércio em aplicações práticas.
As normas internacionais podem ser aplicadas diretamente ou adaptadas às condições locais. Quando adotadas, levam à criação de normas nacionais equivalentes em conteúdo técnico às normas internacionais.
Com a expansão do comércio global, as diferenças nas regras e padrões técnicos entre os países tornaram-se gradualmente obstáculos ao comércio. Estas barreiras técnicas não afectam apenas os processos empresariais, mas também podem dificultar o desenvolvimento da cooperação internacional. Especialmente na indústria tecnológica em rápida mudança, os padrões unificados são particularmente importantes.
A prática da padronização remonta à Revolução Industrial. Naquela época, com a popularidade das máquinas e a demanda por ferramentas de precisão, a padronização apareceu pela primeira vez na indústria de máquinas.
Henry Moseley desenvolveu o primeiro torno prático para rosqueamento em 1800, uma inovação que foi pioneira na padronização de roscas.
O padrão de medição de fios proposto por Joseph Whitworth em 1841 foi amplamente aceito como o padrão nacional informal na Grã-Bretanha, e sua influência se estendeu até mesmo a outros países. À medida que as diferenças nos padrões entre as diferentes empresas aumentaram no final do século XIX, o comércio foi severamente afetado. Para resolver este problema, Londres criou o Engineering Standards Committee, o primeiro organismo nacional de normalização do mundo, em 1901.
O desenvolvimento da normalização internacional foi ainda mais acelerado com o estabelecimento de instituições relevantes em vários países. Em 1917, a Alemanha estabeleceu a Associação Alemã de Normalização, seguida pelo American National Standards Institute e pelo Comité Francês de Normalização em 1918. Com o passar do tempo, a necessidade de organizações internacionais tornou-se mais evidente.
A União Internacional de Telecomunicações foi criada em 1865 para promover a padronização dos sinais de telecomunicações, marcando assim os passos iniciais na padronização internacional.
A Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) foi criada em 1906 para se concentrar na padronização no campo elétrico e, à medida que a tecnologia evoluiu, cobriu uma gama mais ampla de necessidades industriais. A criação destas organizações permite que os países cheguem a um consenso sobre a tecnologia, reduzindo assim relativamente os obstáculos no comércio internacional.
Além disso, os padrões globais são frequentemente chamados de padrões industriais ou privados. Esses padrões são normalmente projetados e desenvolvidos por organizações do setor privado especificamente para atender às necessidades do mercado esférico. Ao contrário das normas internacionais, é frequentemente questionado se estas normas são abertas e transparentes, o que pode tornar-se um obstáculo à entrada de novas empresas no mercado.
Portanto, as atividades para promover a padronização internacional não apenas facilitam o comércio, mas também criam condições de concorrência equitativas para os participantes. Este processo não se limita às áreas industrial e comercial, mas também desempenha um papel importante em diferentes áreas, como proteção ambiental, tecnologia da informação e padrões de segurança.
A normalização internacional procura uma situação vantajosa para todos, reduzindo as barreiras técnicas e promovendo o desenvolvimento económico e os intercâmbios internacionais.
Desde o lançamento da Revolução Industrial até hoje, o processo de padronização apresentou a força motriz para o desenvolvimento e os desafios que enfrenta. Uma questão importante e constante é: Como irá a normalização futura afectar a nossa vida quotidiana e o comércio global?