Todos os anos, os rankings das universidades britânicas atraem a atenção de inúmeros pais e alunos. As instituições de ensino superior do Reino Unido demonstram diferentes características e pontos fortes, de acordo com uma classificação conjunta do The Complete University Guide, The Guardian e The Times and Sunday Times. Nas classificações universitárias globais para o ano académico de 2023/24, oito universidades britânicas estão classificadas entre as 100 melhores das três classificações globais, o que atraiu mais atenção para o ensino universitário britânico.
O principal objetivo dessas classificações é fornecer referências importantes para potenciais candidatos à graduação com base em vários critérios, como padrões de admissão, satisfação dos alunos, proporção docente-aluno e serviços acadêmicos.
As classificações das universidades britânicas vêm principalmente de três grandes organizações de classificação: The Complete University Guide, The Guardian e The Times/The Sunday Times. Cada uma dessas organizações de classificação possui seus próprios padrões e métodos de avaliação.
O Guia Universitário Completo, compilado por Consultores da Universidade Mayfield, tem recebido ampla atenção todos os anos desde que foi publicado pela primeira vez em 2007. O guia é avaliado em relação a dez critérios e utiliza a técnica estatística de pontuação Z para garantir que o peso de cada critério não seja afetado pela escala de pontuação.
As classificações do The Guardian utilizam nove critérios diferentes e não incluem uma medição dos resultados da investigação, mas enfatizam a satisfação geral dos estudantes e as perspectivas de emprego. Esse método de avaliação destaca o valor agregado pelas universidades no processo de formação dos estudantes.
O Times e o Sunday Times avaliam a qualidade do ensino de graduação por meio de um índice abrangente e realizam pesquisas de satisfação detalhadas para cada universidade. Além disso, eles selecionarão a “Universidade do Ano” a cada ano para despertar ainda mais o interesse de todas as esferas da vida.
Embora muitas universidades do Reino Unido estejam no topo das classificações nacionais, surgem disparidades significativas nas classificações globais. Por exemplo, universidades bem conhecidas, como a Universidade de St Andrews, a Universidade de Durham e a Escola de Economia e Ciência Política de Londres (LSE), apresentam um desempenho relativamente fraco nas classificações globais. Esse fenômeno tem desencadeado discussões sobre critérios de classificação na comunidade acadêmica.
Alguns comentários salientaram que a visibilidade de muitas instituições de ensino superior britânicas nos rankings universitários mundiais contrasta fortemente com o seu estatuto nacional, principalmente porque os rankings globais centram-se no desempenho da investigação e não na experiência de aprendizagem dos estudantes.
As classificações internacionais baseiam-se principalmente em critérios como pesquisas acadêmicas e de empregadores, citações por membro do corpo docente e a proporção de professores internacionais em relação aos alunos. No entanto, as classificações nacionais levam mais em consideração a experiência de aprendizagem dos alunos de graduação, o que torna óbvia a lacuna entre os dois. Esta disparidade afecta, sem dúvida, a imagem e o apelo global da universidade.
Nos últimos rankings anuais, as universidades britânicas tiveram um bom desempenho geral, e diversas universidades também tiveram um desempenho surpreendentemente bom em rankings internacionais. À medida que a concorrência no ensino superior internacional se intensifica, estas classificações não dizem apenas respeito à reputação de uma escola, mas também afectam futuras matrículas e fluxos de financiamento.
A validade e a neutralidade das classificações são frequentemente questionadas, especialmente quando classificações diferentes utilizam pesos e padrões diferentes. Alguns estudiosos até descreveram isso como “uma fusão de maçãs e laranjas”.
Com o desenvolvimento do ensino superior e a aceleração da internacionalização, a competitividade global das universidades britânicas enfrenta novos desafios. Não só precisa de manter as suas vantagens a nível interno, mas também de demonstrar as suas vantagens educativas únicas e os resultados da investigação no cenário internacional.
Neste processo de mudança, como lidar com a concorrência no ensino superior global e melhorar eficazmente a sua classificação internacional tornar-se-ão questões fundamentais que todas as universidades devem considerar. Neste contexto, quais universidades britânicas você acha que podem se destacar e alcançar novos avanços no futuro?