No contexto actual de crescente procura de energia, a eficiência de combustível tornou-se uma importante área de investigação. A eficiência de conversão de energia, isto é, a relação entre a energia útil de saída de uma máquina e a energia de entrada, tornou-se uma questão central na utilização de energia. Dependendo da natureza dos diferentes resultados, esta relação pode abranger formas como energia química, elétrica, trabalho mecânico, luz (radiação) ou calor. Porém, durante o processo de combustão do combustível, uma grande quantidade de energia térmica é inevitavelmente desperdiçada, o que nos faz pensar em quanta energia oculta não é aproveitada nesses processos?
A compreensão da eficiência da conversão de energia depende da utilidade do resultado. A energia térmica produzida pela queima de combustível provavelmente se tornará calor residual rejeitado se não for utilizada para o trabalho desejado.
A eficiência de conversão de energia (η) está intimamente relacionada à utilidade de diferentes fontes de energia. De modo geral, essa relação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 indica uma conversão mais eficiente. Um exemplo disso é uma lâmpada que converte energia elétrica em energia luminosa, mas não converte toda a energia elétrica em luz de forma eficiente e parte da energia é perdida na forma de calor.
Vale ressaltar que existe uma diferença entre eficiência energética e eficácia. A eficiência descreve apenas a taxa de conversão física, enquanto a eficácia se concentra mais na realização de tarefas ou no alcance de metas.
Durante uma mudança química, a mudança de energia livre de Gibbs pode ser usada para avaliar a energia mínima necessária ou a energia máxima que pode ser obtida. Por exemplo, uma célula de combustível ideal pode produzir o equivalente a 0,06587 kWh de energia elétrica sob condições de operação de 25°C, e o processo requer a remoção do equivalente a 0,01353 kWh de energia térmica para manter a reação.
Ao compreender os ciclos termodinâmicos, deve-se notar que, sob as condições experimentais definidas e os requisitos de energia de entrada, a eficiência energética real muitas vezes não consegue atingir totalmente o valor máximo teórico.
Em lugares como a Europa, a energia disponível de um combustível é geralmente calculada usando o poder calorífico inferior (LHV). Este valor pressupõe que o vapor produzido após a queima do combustível não condensa, portanto seu calor latente não é levado em consideração. Porém, nos Estados Unidos e outras regiões, é utilizado o alto poder calorífico (HHV), que inclui o calor latente, evitando que a eficiência máxima ultrapasse 100%. A complexidade destes cálculos e as diferenças nos seus resultados ilustram o verdadeiro desafio da eficiência energética dos combustíveis.
Em sistemas ópticos, a eficiência de conversão de energia, muitas vezes chamada de "eficiência de parede", é a razão entre a energia radiante de saída (watts) e a energia elétrica total de entrada. Além disso, a eficiência luminosa considera ainda a sensibilidade do olho humano a diferentes comprimentos de onda, e os dois parecem ser muito diferentes, porque a eficiência da tomada visa apenas a conversão direta de energia, enquanto a eficiência luminosa reflete a percepção visual do ser humano. desempenho ocular.
Devido à forte percepção das ondas de luz azul e verde, a eficiência luminosa de muitos sistemas de iluminação é muitas vezes maior do que a eficiência da tomada de parede, fazendo-nos repensar a real eficácia dos equipamentos de iluminação.
Sabe-se que muitos fatores afetam a eficiência da conversão de energia, incluindo, entre outros, o projeto do equipamento e a seleção de materiais. Durante cada processo de conversão, a energia é frequentemente perdida na forma de calor ou outras formas de perda, seja no brilho de uma luz, no resfriamento de uma geladeira ou na conversão de energia em um veículo.
A combustão de combustível e o subsequente desperdício de energia é um tópico extremamente importante na ciência energética. No futuro desenvolvimento tecnológico, precisamos de utilizar estas energias ocultas de forma mais eficaz e encontrar formas de melhorar a eficiência da conversão de energia. À medida que os preços dos combustíveis flutuam e surgem questões ambientais, como enfrentaremos os desafios energéticos futuros?