Nos últimos anos, os cientistas realizaram extensas pesquisas sobre a relação entre algas marinhas e plantas. Algas marinhas e plantas pertencem ao mesmo reino vegetal, mas as diferenças e semelhanças entre elas confundem muitas pessoas. O que exatamente as algas marinhas e as plantas terrestres têm em comum ou quais são as diferenças? Esta questão despertou profunda reflexão e exploração por parte dos especialistas.
Algas é um termo informal que abrange muitas categorias, abrangendo uma ampla variedade de organismos eucarióticos fotossintéticos que ocorrem em grande diversidade, de unicelulares a multicelulares.
A definição atual de algas marinhas geralmente se refere a organismos que possuem a clorofila como principal pigmento fotossintético. No entanto, as diferenças nos pigmentos deixam claro que as algas marinhas não têm um ancestral comum. A maioria das algas marinhas são aquáticas e não possuem os vários tipos de células e tecidos exclusivos das plantas terrestres, como estômatos, xilema e floema. Tudo isso permite que as algas marinhas sejam consideradas um grupo polifilético.
A história evolutiva das algas marinhas é extremamente complexa. A sua origem remonta a cerca de 1,5 mil milhões de anos atrás e está intimamente relacionada com a relação simbiótica com bactérias fotossintéticas azul-esverdeadas.
Na evolução das algas marinhas, os cientistas apresentaram um ponto-chave, ou seja, as algas marinhas originais foram formadas porque as bactérias fotossintéticas azul-esverdeadas foram engolfadas por um eucarioto heterotrófico unicelular. Tais eventos simbióticos mais uma vez promoveram a formação de duplos. -cloroplastos secundários de membrana. Este processo de simbiogênese primária levou ao surgimento de três grupos principais, nomeadamente algas verdes, algas vermelhas e algas cinzentas.
Através destes eventos simbióticos, as algas e plantas que conhecemos hoje foram gradualmente formadas. Acredita-se que as primeiras plantas terrestres, como Ulva (Charophytes), tenham uma estreita relação evolutiva com certas algas marinhas. De acordo com a descoberta de fósseis, as plantas terrestres podem ter surgido há 475 milhões de anos, e a origem dessas plantas pode ser atribuída a organismos semelhantes ao Ulva de hoje.
As algas marinhas apresentam uma variedade de formas, cores, estruturas e até padrões de crescimento, o que reflete o resultado de sua diversificação evolutiva.
A diversidade das algas marinhas permite-lhes apresentar estruturas morfológicas extremamente ricas. Desde microalgas unicelulares até estruturas multicelulares tão grandes como algas marinhas gigantes, estas formas não são apenas adaptações ao ambiente de vida, mas também mostram as características únicas que evoluíram durante o longo processo evolutivo. Por exemplo, as algas vermelhas e as algas marrons têm uma estrutura multicelular tridimensional que não é igualada por outros grupos, como as algas verdes.
Em termos de história de vida, as algas marinhas também apresentam diferentes estratégias de reprodução, que vão desde a simples reprodução assexuada até a reprodução sexuada mais complexa. Este método de reprodução não é apenas eficaz na reprodução de espécies, mas também oferece a possibilidade de posterior diversidade genética. Com o aprofundamento da investigação científica, o estudo das algas marinhas e a sua relação com as plantas tornou-se cada vez mais importante.
O cultivo tradicional de algas marinhas tem uma história de milhares de anos e desempenha um papel importante na cultura alimentar do Leste Asiático.
As aplicações atuais das algas marinhas não se limitam à alimentação, mas também se estendem à alimentação do gado, à biorremediação, ao sequestro de carbono e até à produção de combustível para algas. Estas diferentes aplicações não só contribuem com valor económico, mas também ajudam a enfrentar os desafios colocados pelas alterações climáticas.
Ao discutir a ligação entre algas marinhas e plantas terrestres, a comunidade científica não se detém na evolução. As características fisiológicas e estruturais das algas marinhas também fornecem pistas importantes para compreendermos a sua relação com as plantas terrestres. A capacidade fotossintética das algas marinhas, como de outros membros do reino vegetal, é desenvolvida através da adaptação ao meio ambiente.
No geral, o estudo das algas marinhas não é apenas uma questão de microbiologia, mas também implica proposições importantes em ecologia, cultura humana e ciência climática. Qual será o papel das algas marinhas na nossa sobrevivência e desenvolvimento futuros?