O ozônio, antes considerado uma barreira natural para nos proteger, tornou-se gradualmente um inimigo mortal no ar. Os padrões de qualidade do ar nos Estados Unidos são promulgados pela Agência de Proteção Ambiental para proteger a saúde pública e a segurança ambiental. Por trás desses padrões, quantas histórias e esforços desconhecidos existem? Este artigo fornecerá uma compreensão profunda dos antecedentes e dos efeitos do ozônio e de outros poluentes importantes.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) formulou os Padrões Nacionais de Qualidade do Ar Ambiente (NAAQS) de acordo com a Lei do Ar Limpo para limitar a concentração de seis poluentes no ar, incluindo ozônio (O3), material particulado (PM2. 5 e PM10), chumbo (Pb), monóxido de carbono (CO), óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx). Esses poluentes são provenientes principalmente de atividades como indústria, transporte e produção de energia, causando sérios impactos ao meio ambiente e à saúde.
De acordo com a Lei do Ar Limpo, a EPA deve revisar regularmente os padrões para esses poluentes para garantir que eles reflitam as pesquisas científicas mais recentes. Os efeitos do ozono foram descobertos pela primeira vez na década de 1950, quando os seus efeitos nocivos nas culturas eram conhecidos. Com o tempo, os padrões da EPA são revisados à medida que novas evidências se acumulam.
O impacto do ozono na saúde não pode ser subestimado, especialmente para grupos sensíveis como as crianças e os idosos.
O ozônio ajuda a absorver os raios ultravioleta do sol quando está alto no céu, mas quando chega ao nível do solo, torna-se um poluente prejudicial. O ozônio troposférico é formado a partir da reação de óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COV). As principais fontes desses compostos incluem atividades como veículos emissores, fábricas e usinas termelétricas a carvão.
As partículas no ar são divididas em PM2,5 e PM10 de acordo com seu tamanho, sendo que ambas representam uma ameaça à saúde. O PM2.5 é extremamente pequeno e pode penetrar profundamente nos pulmões e até entrar no sistema circulatório sanguíneo, causando doenças cardiovasculares e problemas respiratórios. Desde 1996, a EPA tem atualizado continuamente os seus padrões de partículas para refletir novas pesquisas e efeitos na saúde.
Desde que o chumbo foi listado como poluente padrão na década de 1970, a compreensão do seu impacto continuou a ser atualizada. As principais fontes de exposição ao chumbo não se limitam ao ar, mas também incluem a água e o solo, o que levou a EPA a concentrar-se na redução da exposição global ao chumbo no ambiente.
O monóxido de carbono é causado principalmente pelas emissões dos veículos. A EPA estabeleceu seus padrões pela primeira vez em 1971 e manteve os padrões existentes em 2011. Os óxidos de enxofre estão intimamente relacionados com a queima de combustíveis fósseis, e a EPA continua a rever estas normas a fim de proteger de forma mais eficaz a saúde pública.
NOx é um fator importante na formação de ozônio superficial A EPA reavaliou os padrões de NOx em 2010 e propôs requisitos de monitoramento reforçados. Esta série de ajustes visa reduzir o impacto das emissões industriais e de transporte na qualidade do ar.
Essas normas não servem apenas para proteger a saúde, mas também para proteger nosso meio ambiente, culturas e ecossistemas.
O padrão de qualidade do ar NAAQS dos Estados Unidos é uma medida política abrangente projetada para proteger a saúde pública e a segurança ambiental. No entanto, com o avanço da tecnologia e da investigação aprofundada, estas normas ainda precisam de ser continuamente revistas e revistas. O ozono deixou de ser uma barreira natural que nos protege para se tornar num inimigo mortal, reflectindo o impacto das actividades humanas no ambiente e os riscos para a saúde associados. Confrontados com os desafios em constante mudança da qualidade do ar, poderão todos os sectores da sociedade trabalhar em conjunto para encontrar uma saída e continuar a melhorar a qualidade do ar para proteger a saúde futura?