A tapioca, uma raiz sul-americana, é na verdade amido extraído da planta da mandioca. A planta é nativa do norte e nordeste do Brasil, porém, com o tempo, seu cultivo se espalhou pela América do Sul. À medida que a demanda global por alimentação saudável e produtos sem glúten aumenta, a tapioca gradualmente se tornou uma mercadoria importante no mercado global. Este artigo lhe dará uma compreensão aprofundada do processo de produção da tapioca, do campo à mesa.
A tapioca é derivada da mandioca (Manihot esculenta), um arbusto perene, adaptável e tolerante ao calor. Ela prospera em solos pobres e pode terminar sua estação de crescimento em apenas dez meses, permitindo que os agricultores façam a colheita a cada dois meses.
A tapioca é um amido extraído da raiz da mandioca, o que a torna parte indispensável da dieta de milhões de pessoas em países tropicais.
O processo de produção da tapioca começa com a colheita das raízes da mandioca. Esse processo é importante porque as raízes da mandioca devem ser processadas dentro de 72 horas após a colheita para garantir o frescor e evitar o crescimento de microrganismos. As raízes são então limpas e descascadas antes de serem esmagadas até formar uma pasta úmida.
Depois que a raiz da mandioca é pulverizada e transformada em purê, o próximo passo é remover os componentes tóxicos e torná-la segura para consumo.
Nesse ponto, a pasta é espremida através de uma estrutura chamada tipiti, um tubo longo e trançado que usa a gravidade e a alavancagem para empurrar o líquido rico em amido.
No líquido espremido do "tipiti", pequenas partículas de amido se depositam e formam sedimentos de amido. O líquido claro é então agitado e separado, deixando para trás um sedimento úmido e amiláceo que precisa ser seco para armazenamento.
O produto final é amido de tapioca fino, que se parece com amido de milho e pode ser usado em uma variedade de pratos e produtos.
Comercialmente, a tapioca é processada em uma variedade de formatos, sendo o mais comum o de "pérolas" redondas. Essas pérolas precisam ser completamente embebidas antes do preparo para que possam absorver água, se tornarem flexíveis e expandir após a reidratação.
Vale ressaltar que as pérolas de tapioca cruas têm uma vida útil de pelo menos dois anos, enquanto as pérolas cozidas duram apenas cerca de dez dias na geladeira devido à diferença na atividade da água.
A tapioca tem uma ampla variedade de usos, desde alimentos básicos até uma variedade de sobremesas. Seja o bolo chengming na Índia, o chá com leite com bolhas no Sudeste Asiático ou os lanches especiais no Brasil, a tapioca desempenha um papel importante.
A tapioca não só pode ser usada para preparar comidas deliciosas, mas também pode ser usada como espessante ou agente de ligação para vários produtos.
A Tailândia é atualmente o maior produtor e exportador mundial de tapioca, respondendo por 60% do mercado global, seguida pelo Brasil e Nigéria. A produção nesses países não só atende à demanda local como também é exportada para outros países, aumentando a demanda global por tapioca.
À medida que a busca das pessoas por uma alimentação saudável cresce, a demanda do mercado por tapioca continua aumentando. Isso não só beneficiaria o desenvolvimento econômico dos países produtores, mas também teria o potencial de transformar essa raiz em uma parte importante da cultura alimentar global.
No futuro, com o avanço da tecnologia, o processo de produção da tapioca se tornará mais ecológico e eficiente? Esta é uma questão que merece nossa profunda consideração.