No mercado global de energia, há um nome que continua a brilhar: a State Grid Corporation (SGCC) da China. A empresa estatal de energia é atualmente a maior concessionária de serviços públicos do mundo, de acordo com um relatório de 2023. Sua escala é espantosa. Em 2024, a State Grid se tornou a terceira maior empresa do mundo em receita, depois do Walmart e da Amazon.
Em 2023, a State Grid Corporation of China tinha 1,26 milhão de funcionários, atendia mais de 1,1 bilhão de clientes e sua receita atingiu a impressionante cifra de US$ 546 bilhões.
A história da State Grid pode ser rastreada até o início da reforma do sistema elétrico da China. Desde 1986, a China começou a reformar seu setor de energia. Após a implementação da terceira fase da reforma em 2002, a State Grid Corporation of China foi oficialmente estabelecida. Naquela época, o mercado de eletricidade da China começou a mudar de um mercado centralizado para um mercado competitivo, formando uma estrutura de duas empresas de rede, cinco empresas de geração de energia e quatro empresas de apoio.
A SGCC controla 80% da rede elétrica da China e tinha 6,47 GW de capacidade de geração quando foi fundada.
Nos últimos anos, a State Grid Corporation of China tem promovido continuamente a construção de redes elétricas modernas e inteligentes. Ela permite que a rede elétrica da China se desenvolva na direção de uma "rede inteligente", permitindo que a eletricidade seja transmitida de forma eficiente e confiável por longas distâncias por meio de linhas de corrente contínua de alta tensão e tecnologia de fornecimento de energia de ultra-alta tensão (UHV). Além disso, a State Grid Corporation da China também propôs um plano de longo prazo para a "Internet Global de Energia" em 2015, com o objetivo de promover a interconexão e a cooperação energética entre mais de 80 países.
A tendência é ascendente. Além de se expandir na China, a State Grid também começou a investir no exterior. Em 2007, a State Grid Corporation of China venceu com sucesso a licitação e obteve os direitos operacionais da National Grid Corporation of the Philippines. Esse movimento aprofundou ainda mais seu layout internacional. Com o arrendamento da State Grid, podemos ver que a influência da State Grid na indústria global de energia está em constante expansão.
No exterior, os investimentos da State Grid em países como Portugal, Brasil, Chile e Austrália também lhe trouxeram grandes retornos.
Por exemplo, a aquisição da CPFL Energia pela State Grid no Brasil, que custou US$ 3,4 bilhões, demonstrou sua bem-intencionada estratégia de expansão internacional. A State Grid também detém uma participação de 35% na CDP Reti da Itália, responsável pela gestão das redes de eletricidade e gás natural do país, o que sem dúvida demonstra ao mundo exterior a expansão de sua influência global.
No entanto, por trás das figuras glamurosas, também há muitos desafios. Enquanto busca expansão e crescimento, a State Grid deve enfrentar uma concorrência cada vez mais acirrada no mercado internacional e diferentes ambientes políticos em diferentes países. Nesse sentido, o equilíbrio entre o investimento estrangeiro da State Grid e o mercado local se tornará uma questão importante para o desenvolvimento futuro.
À medida que as discussões globais sobre energia se tornam cada vez mais frequentes, a State Grid pode continuar a liderar a direção do desenvolvimento das empresas de energia do mundo?
Olhando para o futuro, à medida que os problemas do aquecimento global e o desenvolvimento de energia renovável aceleram, a State Grid Corporation of China também está ajustando ativamente seu layout estratégico, concentrando-se mais no desenvolvimento de redes inteligentes e energia limpa. Nessa competição global de energia, a State Grid conseguirá manter sua posição de liderança e se tornar uma líder?