No complexo ambiente econômico de hoje, as teorias econômicas tradicionais muitas vezes não conseguem prever com precisão o comportamento das pessoas. Isso nos leva a explorar o conceito de racionalidade limitada em profundidade, revelando como fatores psicológicos no processo de tomada de decisão afetam o comportamento econômico.
A racionalidade limitada enfatiza que quando os indivíduos tomam decisões, sua racionalidade é limitada, limitada pela tratabilidade do problema de decisão, limitações cognitivas e tempo disponível.
No início do século XX, o papel da psicologia na economia era estritamente excluído, e os economistas antigamente viam os humanos apenas como "maximizadores de interesses próprios" racionais. No entanto, com o tempo, o ressurgimento da psicologia na economia levou ao surgimento da economia comportamental, especificamente a compreensão dos processos de tomada de decisão humana.
Os modelos mentais desempenham um papel importante em nossa vida diária. Esses modelos não apenas nos ajudam a entender o ambiente, mas também fornecem uma referência para a tomada de decisões econômicas. Por exemplo, ao escolher comprar um produto, os consumidores podem filtrar com base em informações como preço, marca e recomendações, mas essas informações geralmente são resultado de sua interpretação subjetiva.
Quando enfrentamos escolhas complexas, é mais provável que confiemos em regras simples ou atalhos cognitivos, que, embora eficientes, podem levar a escolhas irracionais.
Veja a teoria da perspectiva, por exemplo. Os psicólogos Daniel Kahneman e Amos Tversky propuseram essa teoria em 1979, que afirma que as pessoas são muito mais sensíveis a perdas do que à sensibilidade ao mesmo nível de retornos. Essa teoria derruba a suposição econômica tradicional de escolha racional.
A economia comportamental enfatiza que a tomada de decisão humana nem sempre é racional. Pelo contrário, ela é frequentemente limitada pela quantidade de informações disponíveis no ambiente e pelas próprias habilidades cognitivas. Os atalhos de decisão que as pessoas comumente usam, como "Satisfação" e "Eliminação por aspectos", demonstram suas estratégias cognitivas quando confrontadas com escolhas.
Satisfação afirma que quando um certo requisito mínimo é atingido, as pessoas param de procurar a melhor opção, o que geralmente leva a uma menor satisfação.
Além disso, em certas situações, os economistas comportamentais usam a Teoria Nudge para ajudar as pessoas a fazerem escolhas melhores. Por exemplo, ao colocar alimentos saudáveis no nível dos olhos nos supermercados, você pode atrair a atenção dos clientes e aumentar a probabilidade de eles escolherem alimentos saudáveis.
Embora a economia comportamental esteja ganhando cada vez mais atenção no campo da economia, ela ainda enfrenta muitos desafios. Como as considerações morais e éticas do "empurrãozinho" e seu impacto na autonomia de julgamento individual. Muitos críticos acreditam que essa influência psicológica pode resultar em uma redução na autoridade de tomada de decisão.
Portanto, o design dos nudges precisa ser adaptado ao contexto único para equilibrar o conflito entre a liberdade individual e a melhor escolha.
O desenvolvimento da economia comportamental não é apenas um processo de descoberta de padrões de comportamento humano, mas também uma maneira necessária de criar um ambiente econômico mais amigável e razoável. Talvez precisemos reexaminar e ajustar nossas políticas para levar em conta o profundo impacto de vários fatores psicológicos na tomada de decisões. À medida que esse campo se desenvolve, podemos encontrar maneiras mais eficazes de orientar os indivíduos a fazer escolhas econômicas sensatas?