Nos campos da educação moderna e da psicologia, testar a criatividade sempre foi um tema quente. Como uma das ferramentas importantes, os Testes Torrance de Pensamento Criativo concentram-se na avaliação do potencial criativo de um indivíduo. Sua história e antecedentes são fascinantes. Este teste foi criado por Ellis Paul Torrance e é baseado na pesquisa do famoso psicólogo J.P. Guilford. O formato original do teste concentrava-se no pensamento divergente e nas habilidades de resolução de problemas e foi pontuado em quatro áreas: "fluência", "flexibilidade", "originalidade" e "descrição detalhada".
Torrance e os seus colegas realizaram avaliações sistemáticas da criatividade em milhares de crianças em idade escolar na década de 1960, e as descobertas deste período ainda hoje influenciam o desenvolvimento da avaliação da criatividade.
Em 1976, Alasti e Alasti apontaram que o trabalho mais sistemático sobre avaliação da criatividade conduzido por Torrance e seus associados foi realizado no nível do ensino fundamental. Comparado com o método de Guilford, o teste de Torrance inclui uma variedade de itens de teste verbais e não-verbais e leva em consideração diferentes fatores sensoriais. Além disso, Torrance conduziu uma série de estudos de acompanhamento de longo prazo com estudantes após o teste inicial, incluindo pesquisas de acompanhamento de 22, 40 e 50 anos, mostrando a influência de longo alcance de sua pesquisa.
Os Testes Torrance consistem principalmente em uma variedade de tarefas destinadas a avaliar as habilidades criativas dos alunos. Para diferentes tipos de candidatos, essas tarefas são divididas nas seguintes categorias:
Nestas tarefas, os alunos são solicitados a fornecer diferentes ideias e soluções, como "usos incomuns" e "tarefas impossíveis". Essas tarefas ainda refletem sua mentalidade e potencial criativo.
Esta parte da tarefa envolve a interpretação de imagens ou objetos. Os alunos precisam fazer perguntas e adivinhar as histórias por trás das imagens, ou pensar nos múltiplos usos dos objetos, o que exercita a imaginação e a capacidade de pensamento flexível.
Essas tarefas exigem que os alunos trabalhem em gráficos incompletos, incentivando-os a usar a imaginação para criar uma variedade de designs e obras de arte inovadores.
Em 1984, Torrance aprimorou o teste, retirando a avaliação de "flexibilidade", mas acrescentando novos elementos como "resistência à rescisão antecipada" e "caráter abstrato do título" baseado na psicologia do formato. Foi otimizado para cinco critérios de referência (fluência, originalidade, abstração do título, elaboração e resistência ao encerramento antecipado) e foram adicionados 13 novos critérios de medidas, como expressão emocional e clareza narrativa.
Essas mudanças nos itens dos testes não apenas aumentam a diversidade das avaliações de criatividade, mas também promovem a compreensão profunda dos educadores sobre o potencial criativo dos alunos.
A implementação dos Testes Torrance fez com que os educadores passassem a valorizar o desenvolvimento criativo dos alunos, em vez de apenas o desempenho acadêmico padronizado. Cada vez mais escolas estão começando a incluir o treinamento do pensamento criativo como parte do ensino, incentivando os alunos a praticar o pensamento criativo na vida diária e no estudo.
Com o desenvolvimento social e o avanço tecnológico, a demanda por criatividade está aumentando. O mundo corporativo, o mundo das artes e o mundo da educação expandiram o recrutamento de talentos criativos e continuam a explorar novos métodos para cultivar talentos criativos. Neste contexto, o teste de Torrance ainda desempenha um papel importante para ajudar as pessoas a compreender melhor a criatividade e a encontrar novas estrelas com potencial ilimitado.
Mas quais fatores irão realmente inspirar a criatividade dentro de todos?