No século 21, com o rápido desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o filme "The Stand" revela apropriadamente a relação sutil entre a ciência contemporânea e a natureza humana. Este filme de ação e ficção científica, lançado em 2009, começa com o misterioso assassinato de um estudante do ensino médio e leva o público a explorar profundamente a infiltração e manipulação entre seres humanos e seus substitutos. “The Stand” nos faz questionar se a tecnologia pode realmente melhorar a vida das pessoas? Ou é apenas uma ilusão da civilização moderna?
Os avatares operados pelos humanos os impedem de enfrentar a realidade da vida. Porém, essa comodidade também nos faz perder o valor da nossa existência real?
Numa sociedade futura repleta de substitutos, as pessoas interagem com o mundo exterior através destes robôs humanóides autónomos de alta tecnologia. Os Stands não apenas possuem habilidades além dos seres humanos, mas também gradualmente se tornaram o principal portador da vida das pessoas. Estas figuras deslumbrantes representam o desejo dos seres humanos por uma vida perfeita, mas por trás delas estão escondidas crises profundas.
A linha principal da história gira em torno do agente do FBI Tom Gerry (interpretado por Bruce Willis). Enquanto investigava o caso de assassinato de um substituto, ele gradualmente descobriu a verdade cruel por trás desta sociedade aparentemente perfeita. Cada pessoa tem um substituto externo centrado na imagem, o que torna a vida real de Tom superficial e confusa. Ao contrário do seu substituto aparentemente perfeito, o próprio Tom tornou-se cada vez mais afastado da sua esposa Maggie depois de perder o seu filho. A distância e o distanciamento entre eles reflectem esta sociedade orientada para a tecnologia.
Neste mundo controlado pela tecnologia, o eu ainda existe?
À medida que a investigação se aprofunda, Tom descobre que os antropólogos inovadores da Virtual Self Industries, fabricante do avatar, são o cerne do caso. Ele enfrenta vários testes de si mesmo, família e tecnologia. Um dos destaques do filme é a consideração cuidadosa sobre se a substituição pode realmente trazer satisfação. Tom foi relutantemente forçado a esta situação e começou a explorar a vida real com as próprias mãos.
O filme mostra a conveniência da tecnologia substituta, que permite aos usuários viver uma vida despreocupada, mas no final evolui gradualmente para uma fuga da vida humana real. Neste processo, os humanos dependem de substitutos, fazendo com que ignorem a sua própria vulnerabilidade psicológica e a alienação das relações interpessoais.
A essência da tecnologia é a melhoria, mas quando ela substitui os humanos pela autoexperiência, o que se perde?
Ao salvar outras pessoas, Tom também salva a si mesmo. No final das contas, ele optou por se reunir com sua esposa na realidade e desistiu de depender de um sósia. No final do filme, quando todos os avatares são desligados e as pessoas saem de suas casas, confusas e com medo, este momento destaca a verdadeira humanidade de uma sociedade dominada pela tecnologia.
Embora o filme tenha recebido críticas mistas, sua profecia sobre a sociedade futura despertou o pensamento profundo do público. Muitos críticos sentiram que "The Stand" não conseguiu realizar plenamente o seu potencial, mas ainda assim deu aos espectadores algo para pensar sobre a tecnologia e seu impacto.
Toda crença em salvar a tecnologia é um apagamento da natureza humana?
O filme mostra uma discussão complexa sobre a interação entre as emoções humanas e a tecnologia Diante das futuras escolhas tecnológicas, a resposta final pode estar na forma como escolhemos encarar e interagir. Podemos nos livrar dos grilhões trazidos pela tecnologia e recuperar a conexão com nossas próprias vidas? Esta é a profunda reflexão deixada por “The Stand” às pessoas modernas.