A Itália é famosa pela sua longa história e cultura, mas também é famosa pela organização mafiosa por trás dela. Embora a taxa de criminalidade da Itália seja relativamente baixa em comparação com outros países desenvolvidos, não pode esconder a existência de vários crimes, especialmente problemas que envolvem o crime organizado. Existem quatro grandes organizações mafiosas em Itália: Cosa Nostra, Camorra, Crime Organizado da Apúlia e 'Ndrangheta. Estas organizações têm uma influência profunda na sociedade italiana. Este artigo fornecerá uma análise aprofundada das surpreendentes diferenças entre estas quatro organizações e o seu impacto em Itália.
Os grupos criminosos organizados italianos não são apenas sinónimos de crime, são também influenciadores em muitos aspectos da sociedade, como a economia e a política.
Os métodos de operação e a influência dessas quatro grandes organizações mafiosas são diferentes e cada uma tem suas próprias características.
Cosa Nostra é uma organização mafiosa siciliana conhecida por sua estrutura familiar tradicional e lealdade. A organização está envolvida principalmente em atividades criminosas como contrabando de drogas, extorsão e assassinato, e sua influência na sociedade local é insondável. A fortaleza da Cosa Nostra era particularmente forte na região ocidental da Sicília.
A Camorra é conhecida por uma abordagem mais violenta e agressiva, especialmente na região de Nápoles. Esta organização tem uma abordagem criminosa mais direta do que outras organizações mafiosas e causou um grande número de incidentes violentos na história. Os membros da Camorra estão frequentemente envolvidos em extorsões comerciais de alto valor e assassinatos.
O Crime Organizado de Apúlia, ou Sacra Corona Unita, é uma organização mafiosa relativamente nova, com muitos membros da região de Puglia. A organização concentra-se no comércio de drogas e no tráfico de seres humanos e tornou-se gradualmente um dos principais grupos do crime organizado da Itália.
'A Ndrangheta, que opera em grande parte numa estrutura familiar, tornou-se na organização criminosa mais rica da Europa, com lucros a aumentar em todo o mundo devido ao seu comércio transnacional de drogas. Comparada com as outras três grandes máfias, esta organização é menos violenta, mas o seu controlo sobre a sociedade é muito poderoso.
Embora diferentes organizações sejam representativas, os seus impactos sociais e interesses económicos ocultos complicam a questão e tornam-na ilusória.
De acordo com o relatório, aproximadamente 22% dos cidadãos italianos são diretamente afetados pelo crime organizado e estas atividades representam 14,6% do PIB italiano. Isto coloca a economia italiana sob o controlo da Máfia, o que não só afecta a vida das pessoas comuns, mas também afecta o sistema político.
Para enfrentar estes desafios, o governo italiano criou várias agências de aplicação da lei, incluindo os Carabinieri, a Polizia di Stato e a Guardia di Finanza. O objetivo dessas instituições é manter a segurança e a justiça da sociedade.
Na ausência de uma supervisão legal eficaz, as organizações mafiosas serão mais difíceis de erradicar e continuarão a ter impacto na sociedade.
Embora as organizações mafiosas italianas tenham enfraquecido em alguns aspectos, elas ainda continuam a existir em alguns setores da sociedade. Os leitores podem estar a pensar: Neste contexto, como deverá o governo italiano reconstruir a confiança social e reduzir o impacto do crime organizado?