Na sociedade atual, o papel da profissão jurídica está se tornando cada vez mais importante. Os advogados não são apenas os aplicadores da lei, mas também os defensores da justiça social. No entanto, tornar-se advogado não é uma escolha aleatória. Existe um quadro jurídico e regras éticas estritas por trás disso. Dos Estados Unidos a Singapura, os requisitos de registo para advogados variam de local para local, e as ações judiciais não autorizadas causam frequentemente preocupação social e controvérsia.
Nos Estados Unidos, a prática jurídica é estritamente regulamentada pelos governos estaduais, e somente os profissionais que passaram no exame e obtiveram uma licença de advogado podem exercer a advocacia.
A prática jurídica abrange múltiplas responsabilidades, como fornecer consultoria jurídica a clientes, redigir documentos jurídicos e representar clientes em litígios, tornando a profissão jurídica única entre muitas profissões. No entanto, com o avanço da tecnologia, muitas tarefas que antes eram realizadas apenas por advogados estão sendo gradualmente substituídas por outras profissões, como assistentes de documentos jurídicos.
De acordo com relatórios, muitos documentos jurídicos agora podem ser preenchidos por meio de ferramentas de redação auxiliadas por computador. Os clientes só precisam responder a uma série de perguntas e o sistema pode gerar documentos jurídicos automaticamente.
Nos Estados Unidos, a carreira de um advogado está intimamente relacionada ao seu status de registro. Cada estado tem sua própria ordem de advogados e padrões regulatórios, e os advogados devem ser revisados por essas associações antes de poderem exercer a advocacia legalmente. Contudo, mesmo dentro do âmbito expressamente previsto na lei, “prática jurídica não autorizada” ainda é um conceito vago e difícil de definir na prática.
O Black Law Dictionary define o exercício da advocacia não autorizado como "o exercício da advocacia por um não advogado que não está licenciado para exercer a advocacia na jurisdição em que está localizado".
Por exemplo, representar terceiros em processos judiciais é geralmente considerado prática não autorizada da lei, embora muitos estados possam isentá-la em determinadas circunstâncias, como exceções em pequenas causas ou disputas entre proprietários e inquilinos. No entanto, a definição de normas jurídicas para a prestação de aconselhamento jurídico e a elaboração de documentos jurídicos fora dos tribunais é repleta de controvérsias.
Muitas leis estaduais proíbem expressamente pessoas não licenciadas de exercer representação legal. No entanto, as circunstâncias específicas da aplicação variam de estado para estado, e alguns estados até criminalizam condutas legais não autorizadas.
"Na Flórida, a prática não autorizada da lei é crime de terceiro grau, punível com até seis meses de prisão e multa de US$ 5.000."
Estas leis e regulamentos destinam-se, sem dúvida, a proteger o público de profissionais não qualificados, mas também desencadearam discussões sobre as elevadas barreiras à entrada na profissão jurídica. Alguns académicos chegaram a criticar o actual quadro jurídico por constituir essencialmente um "monopólio de serviços jurídicos" que limita as escolhas dos consumidores.
Alguns juristas salientaram que o profissionalismo da profissão jurídica é frequentemente utilizado para proteger interesses adquiridos e restringir a entrada de novos participantes no mercado.
A conduta não autorizada na profissão jurídica também é estritamente regulamentada em Cingapura, e qualquer pessoa não autorizada que se faça passar por advogado ou se envolva em conduta que só pode ser executada por um advogado poderá enfrentar penalidades criminais. As diferenças nas leis regionais fazem com que advogados de diferentes países tenham limites muito diferentes para ingressar na profissão.
Em geral, o sistema único de licenciamento da profissão jurídica não visa apenas garantir a manutenção dos padrões profissionais, mas também proteger os direitos e interesses do público e a credibilidade da lei. Quando a procura por serviços jurídicos aumenta gradualmente, é necessário reflectir e ajustar os padrões actuais da prática jurídica?