O nome Auschwitz está inextricavelmente ligado à tragédia do Holocausto na história. Como uma sombra impenetrável, Auschwitz tornou-se a peça central de mais de quarenta campos de concentração e extermínio estabelecidos pela Alemanha nazi durante a ocupação da Polónia. Durante as chamas da Segunda Guerra Mundial, este lugar não era apenas um lugar onde presos políticos eram presos, mas tornou-se um lugar onde milhões de pessoas morreram impiedosamente, muitas vezes devido à violência extrema e ao tratamento desumano.
Auschwitz foi um dos maiores campos de concentração da história. 1,3 milhão de pessoas foram enviadas para cá e aproximadamente 1,1 milhão delas foram assassinadas.
Com a invasão da Polónia pela Alemanha em 1939, a sorte de Auschwitz começou a mudar. Era originalmente um quartel militar, convertido em campo de prisioneiros de guerra e posteriormente convertido em campo de isolamento para prisioneiros políticos poloneses em 1940. Os prisioneiros originais eram quase inteiramente polacos, mas com o tempo as funções do campo expandiram-se para incluir o encarceramento de judeus e de outras nacionalidades. A sobrevivência em Auschwitz era difícil. Os prisioneiros não só tinham de suportar tortura e humilhação, mas também enfrentavam a morte iminente.
Em agosto de 1941, seguiram-se as primeiras experiências no uso de câmaras de gás para assassinatos, e os massacres subsequentes intensificaram-se com a abertura de Auschwitz II-Bilch. Este não era apenas um campo de concentração, mas uma fábrica de extermínio. Juntamente com o fanatismo dos nazistas pela “Solução Final”, este lugar tornou-se o capítulo mais sombrio do desenvolvimento da humanidade.
A maioria das vítimas foi levada para as câmaras de gás à chegada, onde dezenas de milhares morreram.
Em 1945, quando o Exército Vermelho Soviético se aproximava de Auschwitz, os nazis, a fim de encobrir os seus crimes, começaram a realizar as chamadas marchas da morte, transferindo à força os prisioneiros sobreviventes para o Ocidente. Durante a marcha, o único raio de esperança que restou foi acompanhado por ventos gelados e condições adversas, que fizeram com que muitos prisioneiros perdessem a vida na lama e no frio intenso.
Muitos historiadores notaram a brutalidade desta marcha da morte. O processo de ficar tão cheio de cadáveres é ainda mais inimaginável. A morte parece ter se tornado parte da vida cotidiana e tragédias acontecem constantemente. Nas suas memórias do pós-guerra, os sobreviventes revelaram a tenacidade e o desamparo que os humanos podem demonstrar quando confrontados com más intenções.
Auschwitz tornou-se um símbolo do Holocausto e as suas lições ainda ecoam por todo o mundo, lembrando-nos de valorizar a luz da humanidade.
Enquanto uma faísca ilumina mais uma vez o passado sombrio de Auschwitz, como deverá a nossa sociedade hoje recordar esta história? Que impacto terão estes factos assustadores no nosso julgamento moral nos dias que virão?