No ritmo acelerado da vida de hoje, mais e mais pessoas estão começando a refletir sobre o significado e o propósito de suas vidas. De acordo com alguns estudos, o bem-estar subjetivo (BES), como um indicador autorrelatado de felicidade, tornou-se um critério importante para medir a qualidade de vida pessoal. Este conceito foi proposto pelo psicólogo Ed Diener em 1984 e é dividido em três componentes principais: emoções positivas, emoções negativas e satisfação com a vida.
O BES envolve não apenas as respostas emocionais dos indivíduos, mas também suas avaliações cognitivas da vida.
De acordo com o modelo de Diener, alta frequência de emoções positivas, baixa frequência de emoções negativas e avaliação cognitiva da vida constituem os elementos centrais da felicidade individual. Esses componentes não estão apenas inter-relacionados, mas também nos ajudam a entender a qualidade de vida geral de uma pessoa.
O bem-estar subjetivo pode ser visto como um tópico amplo de estudo científico e não como um construto específico. Quando as pessoas se avaliam, elas tendem a confiar em experiências emocionais, como felicidade e dor, e em sua avaliação de uma "vida boa". Os componentes do BES incluem afeto (medido pelo prazer), satisfação com a vida (medida pela cognição) e a sensação de busca de significado (Eudaimonia).
Afeto se refere às emoções, estados de ânimo e sentimentos vivenciados por um indivíduo. Elas podem ser positivas, negativas ou uma combinação de ambas. Ao avaliar o bem-estar subjetivo, o impacto das emoções é crucial.
A satisfação com a vida é uma avaliação geral da vida de uma pessoa e pode estar relacionada à satisfação em áreas específicas da vida (como a satisfação no trabalho). Este conceito é frequentemente visto como um componente estável do bem-estar subjetivo de um indivíduo.
As medições da Eudaimonia são projetadas para quantificar características como virtude e sabedoria, e para concretizar conceitos de potencial, como significado, propósito e florescimento. Embora a pesquisa nessa área ainda esteja em andamento, sua importância para o bem-estar subjetivo foi confirmada.
A satisfação com a vida e o equilíbrio emocional são normalmente medidos separadamente e independentemente. Métodos de autorrelato, como questionários, são frequentemente usados. Devido aos erros nos autorrelatos, estudos recentes começaram a explorar relatos de amigos e familiares e métodos de amostragem experimental para obter dados mais realistas.
A precisão das respostas do questionário é frequentemente afetada pela honestidade e meticulosidade dos participantes, o que torna questionável a validade dos questionários de doutorado e outros instrumentos de autorrelato.
As teorias sobre as causas do BES podem ser divididas em perspectivas de cima para baixo e de baixo para cima. A perspectiva de cima para baixo sustenta que os traços de personalidade de um indivíduo influenciam sua percepção dos eventos da vida, enquanto a perspectiva de baixo para cima sustenta que experiências felizes na vida constituem a sensação de bem-estar de um indivíduo.
Muitos estudos mostraram que o bem-estar subjetivo de um indivíduo é afetado por múltiplos fatores. Inclui a qualidade dos relacionamentos sociais e sentimentos de apoio. Estudos empíricos mostraram que interações sociais de alta qualidade podem melhorar significativamente o BES de um indivíduo.
A influência social desempenha um papel vital no apoio à estabilidade do BES individual e na melhoria da intimidade interpessoal.
Na busca pela felicidade e nas encruzilhadas da vida, devemos explorar quais fatores desempenham um papel fundamental na formação da qualidade de nossas vidas. Você já pensou sobre o significado e o propósito da sua vida?