O som desconcertante dos mosquitos: como An. gambiae usa os sons das asas para identificar espécies?

Os sons das asas dos mosquitos Anopheles gambiae podem tornar-se uma nova forma de os cientistas identificarem as suas espécies, de acordo com uma nova investigação. Isto não é apenas relevante para o campo académico, mas também pode ter um impacto directo em futuras medidas de saúde pública, especialmente nas estratégias de controlo da malária.

A complexidade desta espécie coloca desafios de controlo e a identificação de várias espécies de mosquitos através do reconhecimento sonoro tem o potencial de revolucionar as nossas estratégias.

O complexo Anopheles gambiae só foi formalmente reconhecido na década de 1960 e inclui pelo menos sete espécies de mosquitos morfologicamente indistinguíveis. Estas espécies são os vectores mais importantes da malária na África Subsariana, especialmente para o parasita mais letal da malária, o Plasmodium falciparum. No entanto, o impacto destes pequenos insectos excede as expectativas. Eles não só espalham a malária, mas também são portadores da Wuchereria bancrofti, que causa a filariose linfática, causando consequências graves como a elefantíase suína.

O grupo complexo Anopheles gambiae inclui uma variedade de espécies, como Anopheles arabiensis, Anopheles coluzzii, etc. Embora essas espécies sejam difíceis de identificar morfologicamente, elas apresentam diferenças comportamentais claras. Por exemplo, Anopheles gambiae sensu stricto é um humano sedento de sangue, enquanto Anopheles quadriannulatus prefere sugar sangue de animais.

A localização destas espécies de mosquitos é fundamental para futuras medidas de controlo, especialmente no contexto da prevenção e controlo da malária.

Em 2010, alguns estudiosos propuseram que a identificação das espécies poderia ser alcançada através do som produzido pelas asas do mosquito e sua identificação no órgão de Johnston. No entanto, esta teoria ainda não foi confirmada e muitos cientistas estão céticos quanto ao mecanismo geral de "agregação harmônica". Isto significa que a tecnologia necessária para identificar e controlar com precisão as gambiae continua a ser um desafio.

O genoma de

An. gambiae foi sequenciado diversas vezes e a presença de cerca de 90 microRNAs foi detectada. Pesquisas mostram que esta espécie é extremamente polimórfica, principalmente em seus genes do citocromo P450, o que confere ao An gambiae um potencial evolutivo maior que outros insetos. Além disso, a integração com novas tecnologias de gene drive torna cada vez mais importante o estudo dos seus impactos ecológicos.

Além disso, a capacidade reprodutiva de An. gambiae está intimamente relacionada à sua enzima catalase (catalase) que remove espécies reativas de oxigênio (ROS). A actividade reduzida da catalase pode afectar significativamente a reprodução do mosquito fêmea, sugerindo que a investigação deste mecanismo ajudará nos futuros esforços de controlo.

Historicamente, An. gambiae invadiu o Brasil em 1930, resultando em epidemias de malária em 1938 e 1939, forçando o governo do país a tomar medidas para eliminar esta espécie.

No entanto, com o surgimento da tecnologia de edição genética (como CRISPR/Cas9), os cientistas começaram a usar esta tecnologia para inibir a reprodução de An gambiae. Pesquisas recentes mostram que a edição de certos genes-chave pode efetivamente reduzir a sobrevivência e a infectividade dos mosquitos durante as diferentes fases da vida.

No seu conjunto, a investigação sobre esta espécie, Anopheles gambiae, não só nos ajuda a identificar e controlar melhor estes mosquitos, mas também pode mudar fundamentalmente as nossas estratégias para lidar com doenças como a malária. Com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o uso da tecnologia de reconhecimento de voz pode se tornar um meio eficaz de prevenção e controle no futuro?

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