A batalha entre o glicogênio e a gordura: você conhece a relação entre as reservas energéticas de curto prazo e as reservas de longo prazo?

Nos nossos corpos, a gestão das reservas de energia é crucial. O glicogênio e a gordura são as duas principais formas de reservas energéticas utilizadas para necessidades energéticas de curto e longo prazo, respectivamente. O glicogênio é um polissacarídeo de glicose multiramificado armazenado principalmente no fígado e no músculo esquelético. Compreender a relação entre estas duas reservas de energia pode ajudar-nos a controlar melhor a nossa saúde e o nosso desempenho atlético.

O que é glicogênio?

O glicogênio é a principal forma de reserva de energia em animais, fungos e algumas bactérias. No corpo humano, o fígado e o músculo esquelético são os principais estoques de glicogênio. As funções de armazenamento e liberação de glicogênio são reguladas por vários hormônios, especialmente insulina e glucagon. Depois de comer, a insulina promove a síntese de glicogênio e converte o excesso de glicose em glicogênio para armazenamento. Quando o açúcar no sangue cai abaixo da faixa normal após jejum ou exercício, o glucagon promove a quebra do glicogênio para liberar glicose no sangue.

A diferença entre glicogênio e gordura é que o glicogênio é uma reserva de energia rapidamente disponível, enquanto a gordura é uma forma de armazenamento de energia a longo prazo.

Glicogênio no fígado

O glicogênio armazenado no fígado humano representa cerca de 5-6% do peso. Quando os níveis de açúcar no sangue aumentam, o fígado absorve a glicose e a converte em glicogênio. Quando os níveis de açúcar no sangue caem, o fígado libera glicogênio armazenado para manter o açúcar no sangue estável.

Glicogênio no músculo esquelético

No músculo esquelético, o armazenamento de glicogênio é relativamente baixo, representando aproximadamente 1-2% do peso total. No entanto, os estoques de glicogênio no músculo esquelético são usados ​​principalmente para apoiar a atividade do próprio músculo e fornecer energia para a contração muscular. Em contraste com o glicogênio no fígado, o glicogênio nos músculos não pode entrar na corrente sanguínea para ser utilizado por outros tecidos porque as células musculares não possuem a enzima para liberar glicose na corrente sanguínea.

Durante exercícios de alta intensidade, os músculos dependem principalmente do glicogênio para gerar ATP, o que torna o glicogênio o núcleo da energia do exercício.

Síntese e decomposição de glicogênio

A síntese de glicogênio requer energia, derivada principalmente do trifosfato de uridina (UTP). Quando a energia é necessária, o glicogênio é decomposto em glicose-1-fosfato pela enzima glicogênio fosforilase. Durante este processo, a glicose-1-fosfato é convertida em glicose-6-fosfato, que pode então entrar em outras vias do metabolismo energético.

Significado clínico do glicogênio

O metabolismo anormal do glicogênio pode levar a uma variedade de problemas de saúde, sendo o mais comum o diabetes. Em pacientes com diabetes, a secreção anormal de insulina causa problemas no armazenamento de glicogênio no fígado, afetando assim a estabilidade dos níveis de açúcar no sangue. Além disso, o fenômeno de “bater na parede” frequentemente encontrado por atletas de longa distância, ou seja, o esgotamento do glicogênio, também é uma questão importante relacionada ao gerenciamento das reservas energéticas.

Comparação do armazenamento de energia

A rápida degradação do glicogênio o torna uma fonte ideal para necessidades energéticas de curto prazo, enquanto a gordura serve como reserva energética de longo prazo. Precisamente pela forma como o glicogénio é armazenado, ao contrário da natureza altamente concentrada da gordura, o glicogénio pode ser rapidamente utilizado em emergências. É por isso que durante exercícios extenuantes, o corpo utiliza preferencialmente o glicogênio.

Diferentes intensidades de exercício requerem diferentes fontes de energia, e compreender isso é crucial para o treinamento esportivo.

Direções de pesquisas futuras

Com o desenvolvimento da biomedicina, as nanopartículas de glicogênio tornaram-se um ponto importante de pesquisa como potenciais sistemas de administração de medicamentos. Compreender como o glicogênio interage com as funções fisiológicas do corpo pode fornecer novas ideias para o tratamento de doenças.

Em resumo, o glicogênio e a gordura têm cada um seu próprio papel nas reservas de energia do nosso corpo. O glicogênio serve como fonte de energia de curto prazo para lidar com necessidades repentinas, enquanto a gordura é responsável pelas reservas de longo prazo. Você já se perguntou como equilibrar melhor essas duas reservas de energia no esporte e na vida para alcançar saúde e desempenho ideais?

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