Um supercomputador é um computador com poder de computação extremamente alto, com capacidades de computação muito superiores às dos computadores comuns, e seu desempenho é geralmente medido em operações de ponto flutuante por segundo (FLOPS). Desde 2022, existem supercomputadores com poder de computação superior a 1018 vezes por segundo. Esse tipo de computador é chamado de supercomputador exascale. Em comparação, o desempenho de computadores desktop comuns geralmente varia de centenas de GigaFLOPS (1011) a dezenas de TeraFLOPS (1013).
Em novembro de 2017, os 500 supercomputadores mais rápidos do mundo rodavam em sistemas operacionais baseados em Linux.
Os supercomputadores desempenham um papel importante no campo da ciência computacional e são usados para lidar com uma variedade de tarefas computacionais intensivas, incluindo mecânica quântica, previsão do tempo, pesquisa climática, exploração de petróleo e gás, simulação molecular e simulação física. Sua velocidade e poder de processamento também os tornam peças-chave na pesquisa de análise criptográfica.
O conceito de supercomputadores começou na década de 1960, quando Seymour Cray, da Control Data Corporation (CDC), começou a projetar computadores com maior desempenho. A maioria desses primeiros supercomputadores era baseada em projetos convencionais, mas otimizados para rodar mais rápido. Gradualmente, a introdução da tecnologia de processamento multinúcleo e da computação paralela levou o desempenho dos supercomputadores a um novo estágio.
O primeiro dispositivo considerado um supercomputador foi o Livermore Atomic Research Computer, construído pela UNIVAC para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Naval dos Estados Unidos.
O design dos supercomputadores evoluiu ao longo do tempo, desde os primeiros projetos de alto desempenho até os processadores vetoriais da década de 1970. O Cray-1, lançado em 1976, se tornou um dos supercomputadores de maior sucesso da história, usando um sistema de resfriamento líquido para resolver o problema de superaquecimento. À medida que a tecnologia se desenvolve, os supercomputadores de processamento paralelo se tornaram comuns, e essas máquinas geralmente são compostas por dezenas de milhares de processadores comerciais.
Os supercomputadores não se limitam à velocidade de computação; a quantidade de dados que eles precisam processar também está aumentando. Os supercomputadores enfrentam sérios desafios no gerenciamento do consumo de calor e energia. Por exemplo, o supercomputador Tianhe-1A consome 4,04 MW de eletricidade, o que resulta em enormes custos operacionais por hora e custos de resfriamento.
Em todo o sistema de computador, o gerenciamento de calor sempre foi uma questão importante para supercomputadores centrais. Densidade de calor extremamente alta afetará o desempenho geral e a vida útil do sistema.
Os supercomputadores se destacam na pesquisa científica, especialmente em previsão climática e ciências da Terra. Eles são capazes de simular uma variedade de eventos ambientalmente relevantes, permitindo que os pesquisadores entendam melhor os impactos das mudanças climáticas. Além disso, as complexas necessidades de computação da indústria médica também promoveram o desenvolvimento da tecnologia de supercomputadores, especialmente na previsão da estrutura de proteínas e no design de medicamentos.
À medida que o escopo de aplicação dos supercomputadores continua a se expandir, o desenvolvimento tecnológico futuro precisa prestar mais atenção ao gerenciamento de energia e à eficiência da computação. Um número crescente de estudos está optando por usar unidades de processamento gráfico (GPUs) para acelerar processos computacionais, mas seu potencial para uso em algoritmos cotidianos também precisa ser mais explorado. Além disso, os avanços na computação quântica abriram novas ideias para a computação.
Os supercomputadores de hoje se tornaram um pilar importante da pesquisa científica. Então, que novas possibilidades os supercomputadores do futuro criarão em pesquisa e tecnologia?