Uma corporação multinacional (EMN) é uma organização empresarial que possui e controla a produção de bens ou serviços em pelo menos um país fora do país. A importância dessas empresas na economia global é evidente, mas sua história está enraizada no colonialismo que remonta a centenas de anos. Este artigo explorará o nascimento e o desenvolvimento das primeiras multinacionais e como elas moldaram os negócios globais de hoje.
A era colonial foi o ponto de partida das corporações multinacionais. A British East India Company e a Dutch East India Company foram as duas primeiras empresas multinacionais a serem estabelecidas.
A história das corporações multinacionais começa nos tempos coloniais. As primeiras multinacionais, como a Companhia Inglesa das Índias Orientais (fundada em 1600) e a Companhia Holandesa das Índias Orientais (fundada em 1602), não apenas se dedicavam ao comércio, mas também formavam estruturas semelhantes a governos e até tinham seus próprios exércitos e instituições governamentais locais. O principal objetivo dessas empresas é conduzir comércio em escala global e estabelecer bases comerciais em vários lugares. Com o tempo, a libertação das colônias e o movimento de descolonização fizeram com que essas empresas fossem gradualmente substituídas pelos governos.
Com o crescimento da mineração no século XIX, especialmente a extração de ouro, prata, cobre e petróleo, o papel das corporações multinacionais tornou-se mais proeminente. Tome a Rio Tinto como exemplo. A empresa foi fundada em 1873 e começou comprando minas de enxofre e cobre do governo espanhol. A operação desta empresa não só proporciona oportunidades de emprego para a população local, mas também gera enormes lucros para a empresa. Outros, como Derby e Churchill, na África do Sul, também alcançaram grande sucesso na indústria de mineração.
A ascensão da indústria petrolíferaOs Estados Unidos se tornaram o maior produtor de petróleo do mundo após o fim da Segunda Guerra Mundial, mas a crescente demanda fez com que suas reservas despencassem. Para atender à demanda, os Estados Unidos recorreram a fontes estrangeiras de petróleo na América Latina e no Oriente Médio, desencadeando uma série de grandes mudanças geopolíticas. Sete corporações multinacionais conhecidas como as "Sete Irmãs" dominavam o mercado global de petróleo, incluindo a Anglo-Iranian Oil Company (hoje BP) e a Royal Dutch Shell. Essas empresas foram duramente atingidas pela nacionalização da indústria petrolífera do Irã em 1951 e, com o tempo, o controle global do petróleo foi gradualmente assumido pela OPEP.
A crise do petróleo da década de 1970 demonstrou como as corporações multinacionais enfrentam enormes desafios e oportunidades no mercado global.
Com o fim da Guerra Fria, as corporações multinacionais enfrentaram um novo ambiente econômico. A influência da OPEP enfraqueceu e o mercado global de petróleo se tornou mais instável. Em particular, as inovações dos Estados Unidos na tecnologia de produção de petróleo fizeram do país o maior produtor de petróleo do mundo, criando forte concorrência com a OPEP. Nesse contexto, as políticas dos países sobre investimento estrangeiro direto (IED) começaram a mudar, com muitos governos buscando atrair investimento estrangeiro para impulsionar seu próprio crescimento econômico.
Atualmente, as empresas multinacionais não incluem apenas a manufatura tradicional, mas também penetraram em vários campos, como tecnologia e energia. Essas empresas alcançam economias de escala por meio de investimentos e comércio globais e estabelecem bases de produção em vários locais para reduzir custos e melhorar a competitividade. A maneira como as multinacionais operam faz delas uma força formidável na economia global.
As restrições éticas e legais enfrentadas pelas multinacionais se tornaram uma questão que precisa ser abordada urgentemente pela sociedade global atual.
Hoje, as práticas das corporações multinacionais desencadearam ampla reflexão social, ambiental e política. Como essas empresas equilibram suas responsabilidades sociais e proteção ambiental enquanto buscam lucros continua sendo um grande desafio. O comportamento das corporações multinacionais pode ter um impacto positivo na globalização ou agravará a desigualdade econômica entre os países?