Em biologia, um “tecido” é definido como um grupo de células semelhantes e sua matriz extracelular. Essas células compartilham a mesma origem embrionária e trabalham juntas para desempenhar funções específicas. Os níveis de organização biológica do tecido ficam entre as células e os órgãos completos. Nessa perspectiva, os órgãos são formados pela agregação funcional de múltiplos tecidos. A estrutura organizacional dos organismos segue uma hierarquia estrita: células
A palavra "tissue" em inglês vem do francês "tissu", que é o particípio passado do verbo "tisser" (tricotar). Histologia é o estudo dos tecidos, e aqueles relacionados a doenças são chamados de histopatologia. Xavier Bichat é conhecido como o pai da histologia. Sua pesquisa trouxe novas perspectivas para a anatomia e levou a uma apreciação da importância do tecido.
"O tecido é um elemento central da anatomia humana e os órgãos podem ser vistos como coleções de vários tecidos."
As ferramentas para estudar tecidos incluem blocos de tecido fixados em parafina, o uso de corantes teciduais e microscopia óptica. Com o desenvolvimento da microscopia eletrônica, das técnicas de imunofluorescência e das técnicas de criossecção, podemos observar os tecidos com mais clareza. Isto permite uma análise aprofundada da estrutura dos tecidos na saúde e na doença, levando a melhorias importantes no diagnóstico e prognóstico médico.
Na anatomia vegetal, os tecidos são amplamente divididos em três sistemas de tecidos: tecido epidérmico, tecido basal e tecido vascular. Os tecidos vegetais também podem ser divididos em dois tipos: meristemas e tecidos permanentes. Consiste em células em divisão ativa que promovem o crescimento em comprimento e espessura da planta. Os principais tipos de meristemas incluem o seguinte: "As células do meristema têm paredes celulares extremamente finas e estão bem organizadas." O tecido permanente é composto por células que se diferenciaram do tecido meristemático e perderam a capacidade de se dividir, permanecendo permanentemente estacionárias no corpo da planta. De acordo com a forma e função das células, os tecidos permanentes podem ser divididos em tecidos permanentes simples e tecidos permanentes complexos. As células dos tecidos permanentes simples são semelhantes em origem, estrutura e função. Elas incluem principalmente os seguintes tipos: Tecidos permanentes complexos são compostos por uma variedade de células que trabalham juntas para completar certas funções. Os tecidos complexos mais importantes são o xilema e o floema. Os tecidos animais podem ser divididos em quatro tipos: tecido conjuntivo, tecido muscular, tecido nervoso e tecido epitelial. As manifestações específicas destes tecidos variam de organismo para organismo. O tecido epitelial cobre a superfície do órgão, formando uma camada protetora. As principais funções deste tecido são proteção, secreção e absorção. As células epiteliais estão intimamente ligadas e formam uma barreira seletivamente permeável. O tecido conjuntivo é caracterizado por células separadas por material inativo, uma matriz que pode ser líquida ou sólida. O tecido conjuntivo dá forma aos órgãos e mantém sua posição. As células musculares (miócitos) formam tecidos com capacidade de movimento e são divididas em três categorias: músculo liso, músculo esquelético e músculo cardíaco. O tecido nervoso é composto por células do sistema nervoso central e do sistema nervoso periférico e é o principal responsável pela transmissão e processamento de informações.
O conceito de tecido impulsionou o desenvolvimento da biologia, explicando como as células e os órgãos se integram e funcionam. Um maior conhecimento sobre os tecidos não só melhora a nossa compreensão das estruturas biológicas, mas também tem aplicações importantes na medicina. Você já pensou em como o aprendizado de tecidos pode influenciar nossa compreensão da saúde e da doença em pesquisas futuras?
Tecido vegetal
Meristema
Organização permanente
Organização permanente simples
Organização permanente complexa
Tecido animal
Tecido epitelial
Tecido conjuntivo
Tecido muscular
Tecido nervoso
Conclusão