O segredo energético das armas nucleares: quão poderosa é uma bomba?

As armas nucleares sempre foram consideradas como as armas mais destrutivas do mundo de hoje, e o seu poder provocou medo e controvérsia entre a comunidade internacional. Ao discutir o poder destas armas, o rendimento explosivo da bomba ocupa o centro das atenções. O rendimento explosivo é geralmente expresso em termos de “equivalente TNT”, que representa a energia liberada quando uma arma nuclear específica é detonada, incluindo ondas de choque, radiação térmica e radiação nuclear. Estes dados constituem um espelho, reflectindo o verdadeiro poder das armas nucleares e o seu impacto no mundo.

Por exemplo, o rendimento da explosão da menor arma nuclear pode ser tão baixo quanto alguns milhares de toneladas de TNT, enquanto o rendimento da explosão da maior bomba nuclear, como a "Bomba do Czar" de Balvoker, é tão alto quanto 50 milhões de toneladas de TNT é assustadora.

Exemplos de rendimentos de vários tipos de armas nucleares

Entre as diferentes armas nucleares, pode-se dizer que as mudanças no rendimento explosivo são bem diferentes. Tomemos como exemplo as duas bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki, "Little Boy" e "Fat Man". Os seus respectivos rendimentos explosivos foram de aproximadamente 12 a 18 quilotons de TNT e 18 a 23 quilotons de TNT. As armas nucleares actuais, especialmente as concebidas para sistemas de ogivas múltiplas, têm por vezes rendimentos explosivos de 600 a 2.200 quilotons de TNT por tonelada. O que isto representa não é apenas a evolução da tecnologia, mas também a competição militar entre países.

Relação entre o rendimento da explosão e o peso da arma

Outro indicador chave para medir o rendimento de uma arma é a "proporção entre rendimento explosivo e peso". Esta métrica mostra a eficácia da liberação de energia de uma arma específica em relação à sua massa. Por exemplo, a relação entre o rendimento explosivo e o peso de algumas armas americanas pode atingir um número surpreendente de 600 a 2.200 quilotons de TNT por tonelada. Contudo, para armas nucleares tácticas leves, como a Davy Crockett, a proporção pode ser tão baixa como 0,4 a 40 quilotons por tonelada, reflectindo diferenças na concepção e na finalidade.

Alguns analistas apontam que ogivas individuais maiores geralmente não são mais a principal opção nos armamentos atuais. Os pequenos sistemas MIRV (múltiplas ogivas independentemente alvos) são mais devastadores e podem ser amplamente distribuídos em uma área alvo maior. golpe devastador.

Eficiência e Projeto de Armas Nucleares

O projeto de cada bomba atômica tem a ver com sua eficiência, que é a razão entre a energia real liberada e o máximo teórico. Para garantir alta eficiência, ferramentas como “supressores” e “iniciadores” são usadas no projeto de armas para maximizar o efeito da reação de fissão.

O "corpo de supressão" aqui geralmente é feito de urânio, que usa sua inércia para manter a estabilidade do centro da bala, promover a fissão máxima e evitar reações de fissão incompletas que causam as chamadas "falsas explosões". Além disso, o “starter” libera nêutrons no centro da bomba no momento da detonação para iniciar a reação de fissão, formando uma reação em cadeia mais eficiente.

Cálculos e controvérsias sobre explosões nucleares

O rendimento de uma explosão nuclear é muitas vezes difícil de calcular com precisão, especialmente na ausência de condições controladas. Historicamente, o rendimento explosivo de muitas armas nucleares tem sido difícil de determinar devido aos diferentes poderes e ao sigilo em mente. Por exemplo, durante o teste Trinity dos EUA, o físico Enrico Fermi estimou aproximadamente o rendimento explosivo da bomba observando o movimento das chapas de ferro na onda de explosão, o que demonstrou as imperfeições da tecnologia e da diversidade dos métodos de cálculo;

A questão dos dados sobre o rendimento das bombas nucleares envolve demasiados antecedentes históricos e estratégias militares, o que torna os dados sobre armas em determinados períodos o foco da controvérsia política - tornando-os mais difíceis de interpretar, considerar e refletir.

Conclusão

As armas nucleares actuais registaram progressos tecnológicos surpreendentes e a diversidade dos seus rendimentos explosivos reflecte a natureza da competição pelo poder entre os países. Contudo, a ameaça representada por estas armas não deve ser ignorada. Ao pensar sobre o futuro desenvolvimento de armas nucleares, deveríamos reexaminar o significado e o impacto da sua existência para garantir que um mundo pacífico seja mantido no final?

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