Os medicamentos antiplaquetários desempenham um papel vital no tratamento da síndrome coronariana aguda (SCA) e na prevenção de doenças relacionadas à trombose. Esse tipo de medicamento, especialmente os inibidores do receptor de adenosina difosfato (ADP), atua antagonizando o receptor P2Y12 nas plaquetas, impedindo que o ADP se ligue a ele, prevenindo assim a agregação plaquetária e combatendo a trombose. Desde o advento do medicamento de primeira geração Ticlopidina, houve progresso significativo neste campo. Entre eles, o nascimento do Prasugrel como um medicamento de terceira geração atraiu ampla atenção.
A história da terapia antiplaquetária remonta à década de 1970, quando pesquisadores começaram a explorar medicamentos que visavam a agregação plaquetária, abrindo um novo caminho de tratamento.
Desde que a Ticlopidina entrou no mercado, devido às suas frequentes reações adversas, a comunidade acadêmica voltou sua atenção para o desenvolvimento de novos medicamentos. O clopidogrel foi lançado em 1998. Embora tenha demonstrado melhorias significativas na eficácia clínica, cerca de 30% dos pacientes ainda desenvolvem resistência a ele, o que se deve à influência do genótipo CYP2C19.
O surgimento do PrasugrelO Prasugrel foi lançado em 2009 e foi visto como uma solução para superar as deficiências dos medicamentos anteriores. Ao contrário do Clopidogrel, a via metabólica do Prasugrel garante que ele não seja afetado pelo genótipo CYP2C19, mostrando sua maior eficácia e início de ação mais rápido, tornando o Prasugrel um dos medicamentos preferidos para pacientes com síndrome coronariana aguda.
Muitos estudos demonstraram que o Prasugrel é superior ao Clopidogrel na redução do risco de infarto do miocárdio e trombose de stent.
À medida que a demanda por terapias antiplaquetárias continua a aumentar, medicamentos não tiidínicos como Ticagrelor e Cangrelor surgiram. Esses medicamentos podem atuar diretamente no receptor P2Y12 sem ativação metabólica, tendo assim uma duração de ação e duração mais rápidas. Esses medicamentos de nova geração são projetados para melhorar a eficácia e, ao mesmo tempo, minimizar as deficiências de segurança dos medicamentos antiplaquetários tradicionais.
No uso clínico, o Prasugrel demonstrou ajudar a reduzir o risco de eventos cardiovasculares em comparação com outros medicamentos, particularmente em pacientes com síndrome coronariana aguda. A dosagem de Prasugrel é de 60 mg de dose de ataque e 10 mg de dose de manutenção diária, o que também é conveniente para implementação clínica.
Para pacientes que necessitam de tratamento intervencionista, a escolha ideal da terapia antiplaquetária impactará sua recuperação e resultados de saúde a longo prazo.
Com o advento de mais novos medicamentos antiplaquetários, há cada vez mais opções de tratamento disponíveis clinicamente. No entanto, esses novos medicamentos também enfrentam desafios, como maior risco de sangramento. No futuro, como equilibrar eficácia e segurança ainda será uma questão importante que precisa ser explorada na prática clínica?