Na aviação, uma aproximação controlada no solo (GCA) é um serviço fornecido por controladores de tráfego aéreo para guiar aeronaves para um pouso seguro, inclusive em condições climáticas adversas, contando principalmente com imagens de radar para orientação. Seja o Radar de Aproximação de Precisão (PAR) ou o Radar de Vigilância Aeroportuária (ASR), a infraestrutura da GCA é capaz de fornecer orientação detalhada e é uma parte importante da segurança de voo.
GCA é a mais antiga tecnologia de tráfego aéreo que usa radar para fazer a manutenção completa de aeronaves, e o sistema funciona de forma eficaz tanto para pilotos novatos quanto para pilotos experientes.
O conceito de GCA foi originalmente desenvolvido pelo físico nuclear Luis Alvarez. Em 1941, Alvarez foi convidado a se juntar ao Laboratório de Radiação do MIT, responsável pelo desenvolvimento de um sistema de radar baseado em um ímã de cavidade. Quando Alvarez chegou a Boston, o laboratório tinha um protótipo de um novo radar de defesa aérea, o XT-1, que podia rastrear alvos selecionados automaticamente.
Como piloto de aeronave leve, Alvarez entende a dificuldade de pousar em condições climáticas adversas. Ele propôs que o XT-1 poderia ser usado nessa função e, em novembro de 1941, conseguiu realizar com sucesso o primeiro pouso medido. Ele então demonstrou a eficácia do sistema em condições climáticas adversas durante uma série de testes em 1942.
O XT-1 é baseado no conceito de varredura cônica, que gira continuamente o feixe do radar para melhorar a precisão angular. Com o passar do tempo, um novo método foi desenvolvido em maio de 1942 para incorporar o Radar de Vigilância Aeroportuária (ASR) de banda S para fornecer orientação de aproximação mais eficaz.
Os testes do sistema GCA continuaram e, em janeiro de 1943, um operador Mark I guiou com sucesso um galeão PBY para um pouso seguro em condições climáticas severas, marcando o primeiro "resgate" bem-sucedido do GCA.
À medida que o sistema GCA foi aprimorado, o Exército e a Marinha dos EUA o implantaram rapidamente, e o Reino Unido também demonstrou grande interesse. Em junho de 1943, o sistema Mark I foi enviado ao Reino Unido, onde um grande número de experimentos foram realizados, fornecendo grande assistência ao centro de comando de bombardeiros da Força Aérea Real.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o sistema GCA foi amplamente utilizado em vários lugares. No outono de 1944, o primeiro lote de produtos de produção foi entregue, e os Estados Unidos instalaram o sistema GCA em diversas zonas de guerra e bases aéreas, demonstrando sua importância e praticidade na guerra.
As aproximações controladas no solo continuam sendo uma técnica de orientação eficaz, mesmo com muitos aeroportos se modernizando e migrando para o sistema automatizado de pouso por instrumentos (ILS) ou orientação por sistema de posicionamento global (GPS). Entretanto, em alguns casos, a GCA ainda é crítica e pode até salvar vidas de aeronaves que não possuem equipamentos de navegação sofisticados.
Sob certas condições, como quando os pilotos enfrentam uma emergência, eles podem solicitar o uso do sistema GCA baseado em PAR para reduzir sua carga de trabalho.
À medida que novas tecnologias continuam a ser introduzidas, o uso e a demanda por GCA podem diminuir gradualmente, mas sua contribuição para a segurança de voo sem dúvida ficou profundamente marcada na história da aviação. E não podemos deixar de nos perguntar: como a futura tecnologia de segurança da aviação se desenvolverá para proteger as vidas dos pilotos?