Os modelos de fluxo são um meio de simplificar sistemas do mundo real, que podem incluir águas superficiais, águas subterrâneas, zonas húmidas ou águas subterrâneas. Esses modelos desempenham um papel importante na compreensão, previsão e gestão dos recursos hídricos. A modelagem de fluxo não se concentra apenas no fluxo da água, mas também envolve o estudo da qualidade da água.
Antes do advento dos modelos computacionais, a modelagem hidrológica dependia principalmente de modelos analógicos para simular sistemas de fluxo e transporte. Ao contrário dos modelos matemáticos que utilizam equações, os modelos analógicos utilizam métodos não matemáticos para simular fenômenos hidrológicos. Existem dois tipos principais de modelos de analogia comuns: modelos de analogia em escala e modelos de analogia de processo.
Os modelos em escala fornecem uma maneira conveniente de visualizar e reproduzir processos físicos ou químicos em menor escala.
Os modelos em escala podem ser construídos em uma, duas ou três dimensões e são projetados para descrever condições iniciais e de contorno específicas. Esses modelos costumam usar materiais com propriedades físicas semelhantes às da natureza, como gravidade e temperatura. No entanto, manter certas propriedades em seus valores naturais pode levar a previsões errôneas porque propriedades como viscosidade, atrito e área superficial devem ser ajustadas para manter o fluxo adequado e o comportamento de transporte.
Modelos analógicos de processo são usados para representar o fluxo de fluidos em hidrologia. Eles usam as semelhanças entre a lei de Darcy, a lei de Ohm, a lei de Fourier e a lei de Fick para simular o fluxo. Essas analogias permitem aos pesquisadores compreender de forma mais intuitiva o movimento dos fluidos e suas propriedades.
Um modelo analógico de processo inicial é um modelo de rede elétrica composto de resistores, que pode simular efetivamente o fluxo das águas subterrâneas.
Modelos estatísticos são modelos matemáticos amplamente utilizados em hidrologia para descrever dados e relacionamentos entre dados. Através de métodos estatísticos, os hidrólogos podem estabelecer relações empíricas entre variáveis observadas, descobrir tendências em dados históricos ou prever possíveis chuvas fortes ou eventos de seca.
O momento estatístico, como média, desvio padrão, assimetria e curtose, é usado para descrever o conteúdo informativo dos dados. Esses momentos podem ser usados para determinar distribuições de frequência apropriadas e, portanto, como modelos probabilísticos. A análise de valores extremos concentra-se especificamente nas caudas das distribuições para identificar a probabilidade e a incerteza de eventos extremos.
Com o avanço da ciência e da tecnologia, surgiram modelos baseados em dados na hidrologia. Esses modelos fornecem uma maneira mais flexível de analisar e prever vários aspectos dos processos hidrológicos. Esses modelos utilizam técnicas como inteligência artificial e aprendizado de máquina para aprender padrões complexos e dependências de dados históricos.
A popularidade dos modelos baseados em dados ajuda a melhorar a previsão, a tomada de decisões e a gestão de estratégias de gestão de recursos hídricos.
Os modelos conceituais utilizam conceitos físicos para representar sistemas hidrológicos e definir relações entre componentes importantes do modelo. Esses modelos normalmente relacionam entradas hidrológicas com saídas e descrevem as principais funções do sistema.
O desenvolvimento de modelos de fluxo de água, desde modelos analógicos até modelos baseados em dados, mostra o processo de evolução contínua da hidrologia com o avanço da ciência e da tecnologia. Estes modelos não só melhoram a nossa compreensão dos recursos hídricos, mas também nos ajudam a preparar-nos melhor para os futuros desafios hídricos. Em meio a tais mudanças constantes, podemos fazer previsões corretas sobre o desenvolvimento futuro da hidrologia?