Em nossa vida cotidiana, o crescimento e a prosperidade das plantas parecem ser um processo natural, mas por trás desse processo, existem alguns mecanismos biológicos sutis ocultos. Deixando de lado a fragrância das flores e das folhas verdes, uma classe especial de proteínas nas células vegetais — as expansinas — desempenha um papel indispensável. Essas proteínas não enzimáticas não só têm um impacto direto no crescimento das plantas, mas também estão intimamente relacionadas a processos como amolecimento dos frutos, produção de pelos radiculares e invasão do tubo polínico.
Expansinas são uma classe de proteínas encontradas nas paredes celulares das plantas que têm a importante função de regular o crescimento celular.
Cientistas descobriram que os genes da expansina podem ser divididos em duas categorias principais, a saber, α-expansina (EXPA) e β-expansina (EXPB). Genes de expansina dessas duas famílias foram identificados em muitas plantas, incluindo angiospermas e eudicotiledôneas, e até mesmo samambaias e musgos. Por exemplo, a planta modelo Arabidopsis thaliana tem até 26 genes de α-dilatingina e 6 genes de β-dilatingina diferentes.
A principal função das expansinas é relaxar as paredes celulares e promover o alongamento celular irreversível, o que é crucial em muitos processos de crescimento das plantas. Essas proteínas são particularmente proeminentes em frutas maduras, onde são responsáveis pelo amolecimento da fruta, ajudando os tubos polínicos a penetrar no estigma e auxiliando na desintegração das paredes celulares nas sementes em germinação.
As expansinas não têm atividade enzimática, mas são capazes de induzir relaxamento ou dilatação da pressão da parede.
As expansinas são normalmente compostas de aproximadamente 300 aminoácidos com um peso molecular entre 25 e 28 kDa. Sua estrutura contém um peptídeo sinal e possui uma região catalítica putativa e uma região de ligação à celulose. A expressão dos genes da expansina é regulada por uma variedade de hormônios vegetais, incluindo auxinas, giberelinas e citocininas. Quando certas plantas crescem rapidamente em condições de inundação, seus níveis de mRNA de diluição α aumentam, indicando que influências ambientais regulam a atividade de diluição α.
As paredes celulares vegetais têm alta resistência à tração e, portanto, devem relaxar para facilitar o crescimento irreversível da célula. A ação da expansina está relacionada à reticulação da microcelulose na parede celular. Quando o líquido entra na parede celular, a presença da expansina pode promover o deslizamento entre a microcelulose, permitindo que a parede celular se expanda sob a pressão dentro da célula.
As expansinas promovem a expansão da parede celular ao interromper temporariamente as ligações entre a celulose e a hemicelulose. O mecanismo molecular específico desse processo ainda não foi totalmente determinado.
No pólen de gramíneas, os betadilatadores demonstraram ser o principal alérgeno, envolvidos no desencadeamento da febre do feno e da asma sazonal. Essas expansinas desempenham um papel importante no processo de polinização das flores. Elas são liberadas em grandes quantidades no pólen e promovem a penetração dos tubos polínicos. Alterações em sua estrutura podem estar relacionadas ao processo de competição pela polinização, levando a uma forte reação alérgica.
Com o avanço da ciência e da tecnologia, nossa compreensão das expansinas pode ser ainda mais aprofundada. Seja explorando sua função específica no crescimento das plantas ou sua conexão potencial com a saúde humana, esses estudos não apenas aumentarão nossa compreensão da vida vegetal, mas também podem ter um impacto revolucionário nos campos da agricultura e da medicina. Entretanto, vale a pena considerar se o verdadeiro potencial das expansinas pode ser totalmente explorado em pesquisas futuras.
Você já se perguntou que outras forças da natureza estão escondidas abaixo da superfície, esperando para serem descobertas?